sábado, 18 de junho de 2011

Dominando pelos “ensinamentos” obtidos em “Os Protocolos dos Sábios de Sião”



Por Luiz Carlos Nogueira

nogueirablog@gmail.com

Para quem ainda não conhece “Os Protocolos dos Sábios de Sião” (veja na Wikipédia – Enciclopédia Livre, clicando aqui), que segundo se sabe, essa obra de ficção, teria sido encomendada e editada para incitar o ódio dos nazistas contra os judeus, no tempo de Hitler, transcrevo alguns trechos que o leitor poderá identificar algumas práticas que os políticos podem ter colhido e aprendido nesses documentos (hoje em forma de livro), e cujos “ensinamentos” podem estar sendo aplicados em algum lugar do mundo. Portanto, prestem atenção e tirem suas próprias conclusões.

“Todas as engrenagens do mecanismo governamental dependem dum motor que está em nossas mãos: esse motor é o ouro. A ciência da economia política, inventada por nossos sábios, mostra-nos desde muito tempo o prestígio real do ouro.

O capital, para ter liberdade de ação, deve obter o monopólio da indústria e do comércio; é o que já vai realizando a nossa mão invisível em todas as partes do mundo. Essa liberdade dará força política aos industriais e o povo lhe será submetido. Importa mais, em nossos dias, desarmar os povos do que levá-los à guerra; importa mais servir as paixões incandescidas para nosso proveito do que acalmá-las; importa mais apoderar-se das idéias de outrem e comentá-las do que bani-las.

O problema capital do nosso governo é enfraquecer o espírito público pela crítica; fazer-lhe perder o hábito de pensar, porque a reflexão cria a oposição; distrair as forças do espírito, em vãs escaramuças de eloqüência.

Em todos os tempos, os povos, mesmo os mais simples indivíduos, tomaram as palavras como realidades, porque se satisfazem com a aparência das coisas e raramente se dão ao trabalho de observar se as promessas relativas à vida social foram cumpridas. Por isso, nossas instituições terão uma bela fachada, que demonstrará eloquentemente seus benefícios no que concerne ao progresso.

Nós nos apropriaremos da fisionomia de todos os partidos, de todas as tendências e ensinaremos nossos oradores a falarem tanto que toda a gente se cansará de ouví-los.

Para tomar conta da opinião pública, é preciso torná-la perplexa, exprimindo de diversos lados e tanto tempo tantas opiniões contraditórias que os cristãos acabarão perdidos no seu labirinto e convencidos de que, em política, o melhor é não ter opinião. São questões que a sociedade não deve conhecer. Só deve conhecê-las quem a dirige. Eis o primeiro segredo.(2)

O segundo necessário para governar com êxito consiste em multiplicar de tal modo os defeitos do povo, os hábitos, as paixões, as regras de viver em comum que ninguém possa deslindar esse caos e que os homens acabem por não se entenderem mais aos outros. Essa tática terá ainda como efeito lançar a discórdia em todos os partidos, desunindo todas as forças coletivas que ainda não queiram submeter-se a nós; ela desanimará qualquer iniciativa, mesmo genial, e será mais poderosa do que os mi-lhões de homens nos quais semeamos divergências. Precisamos dirigir a educação das sociedades cristãs de modo tal que suas mãos se abatam numa impotência desesperada diante de cada questão que exija iniciativa.

O esforço que se exerce sob o regime da liberdade ilimitada é impotente, porque vai de encontro aos esforços livres de outros. Daí nascem dolorosos conflitos morais, decepções e insucessos. Fatigaremos tanto os cristãos com essa liberdade que os obrigaremos a nos oferecerem um poder internacional, cuja disposição será tal que poderá, sem as quebrar, englobar as forças de todos os Estados do mundo e formar o Governo Supremo.

Em lugar dos governos atuais, poremos um espantalho que se denominará Administração do Governo Supremo. Suas mãos se estenderão para todos os lados como pinças e sua organização será tão colossal que todos os povos terão de se lhe submeter.”

Nota: (2) “Essa obra de despistamento é realizada sobretudo pela imprensa. Basta reparar como certos jornais em consórcio ou associados manobram ou manipulam a opinião pública em sentidos diversos, quando sua direção geral é única.”

“DEFINIREMOS da seguinte maneira a palavra "liberdade", que pode ser interpretada de vários modos:

A liberdade é o direito de fazer o que a lei permite. Tal interpretação da palavra liberdade nos tempos que vão vir fará com que toda liberdade esteja nas nossas mãos, porque as leis destruirão ou criarão o que nos for agradável, segundo o programa que já expusemos.

Com a imprensa, agiremos do seguinte modo. Que papel desempenha agora a imprensa? Serve para acender as paixões ou conservar o egoísmo dos partidos. Ela é vã, injusta e mentirosa e a maioria das pessoas não compreende absolutamente para que serve. Nós lhe poremos sela e fortes rédeas, fazendo o mesmo com todas as obras impressas, porque de que serviria nos desembaraçarmos da imprensa, se servíssemos de alvo à brochura e ao livro? Transformaremos a publicidade, que hoje nos custa caro, porque nos permite censurar os jornais, em uma fonte de renda para nosso Estado. Criaremos um imposto especial sobre a imprensa. Exigiremos uma caução, quando se fundarem os jornais ou oficinas de impressão. Assim, nosso governo ficará garantido contra qualquer ataque da imprensa. Oportunamente, aplicaremos multas sem piedade. Selos, cauções e multas darão enorme renda ao Estado.”

Quem quer que deseje ser editor, bibliotecário ou impressor, será obrigado a obter um diploma, o qual, no caso de seu possuidor se tornar culpado dum malefício qualquer, será imediatamente confiscado. Com tais medidas, o instrumento do pensamento se tornará um meio de educação nas mãos de nosso governo, o qual não permitirá mais as massas populares divagarem sobre os benefícios do progresso . Quem é que, entre nós, não sabe que esses benefícios ilusórios levam diretamente a sonhos absurdos? Desses sonhos se originaram as relações anárquicas dos homens entre si e com o poder, porque o progresso, ou melhor, a idéia do progresso foi que deu a idéia de todas as emancipações, sem fixar os seus limites...(6). Todos aqueles que chamamos liberais são anarquistas, senão de fato, pelo menos de pensamento. Cada qual deles busca as ilusões da liberdade e cai na anarquia, protestando pelo simples prazer de protestar...

Voltemos à imprensa. Nós a gravaremos, como tudo quanto se imprima, com impostos em selo a tanto por folha ou página, e com garantias; os volumes de menos de 30 páginas serão tributados com o dobro. Registrá-los-emos na categoria das brochuras, primeiro para reduzir o número de revistas, que são o pior dos venenos, segundo porque essa medida obrigará os escritores a produzirem obras muito longas, que serão pouco lidas, sobretudo por causa de seu custo. Pelo contrário, o que nós editarmos para muitos espíritos, na tendência que tivermos estabelecido, será barato e lido por toda a gente. O imposto matará o vão desejo de escrever e o temor da punição porão os literatos na nossa dependência.”

Se houver quem deseje escrever contra nós, não haverá ninguém que imprima. Antes de aceitar uma obra para imprimir, o editor ou impressor consultará as autoridades a fim de obter a necessária autorização. Deste modo, conheceremos de antemão as emboscadas que nos armem e as destruiremos, dando explicações com antecedência sobre o assunto tratado.”

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Não percam FHC nas telas dos cinemas, defendendo a descriminalização das drogas.

sexta-feira, 03 de junho de 2011 | 15:02

Não percam FHC nas telas dos cinemas, defendendo a descriminalização das drogas.



Carlos Newton


Estreia hoje o documentário “Quebrando o Tabu”, que relata a atuação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na defesa da descriminalização do consumo de entorpecentes, tese do agrado também de muitas outras personalidades.


FHC (que certa vez declarou sobre a maconha: “Fumei, mas não traguei”) tem experiência específica com a questão, porque já teve problemas de drogas na própria família. E acabou chegando a uma conclusão.


“Eu sou a favor da descriminalização de todas as drogas”, diz FHC. “Quando eu digo descriminalizar, defendo que o consumo não seja mais considerado um crime, que o usuário não passe mais pela polícia, pelo Judiciário e pela cadeia. Mas a sociedade pode manter penas que induzam a pessoa a sair das drogas”, completa.


Ele conta que mostrou o documentário às netas de 25 anos –que estavam ansiosas para saber, segundo ele, como defenderiam o trabalho “do avô maluco”.


***
EUA: NADA DE DESCRIMINALIZAR


o secretário de Estado assistente dos Estados Unidos para Assuntos Político-Militares, Andrew Shapiro, que está no Brasil, afirmou que o governo americano avalia que sua política de combate ao narcotráfico está funcionando e se opõe frontalmente à descriminalização do uso de drogas.


Shapiro iniciou na quarta-feira sua primeira viagem ao Brasil, depois de uma escala na Colômbia, país sul-americano que mantém a relação mais próxima com as Forças Armadas americanas. No Rio, ele falou a integrantes da Escola Superior de Guerra e visitou o centro de treinamento para militares enviados às forças de paz da ONU. Em Brasília, participa do diálogo político-militar entre dois países, reforçado pelo acordo de cooperação em defesa assinado no ano passado.


16 comments to Não percam FHC nas telas dos cinemas, defendendo a descriminalização das drogas.

  • Julio Cesar Costa dos Santos

    Agora estou entendendo porque o FHC é o FHC.

  • Francisco Vieira - Brasília-DF

    Caro Jornalista,

    Não confunda FHC com THC!!!
    De qualquer forma, quem prega a discriminalização das drogas não usa o sistema público de saúde (ontem um jornal de Brasília publicou na capa

  • Francisco Vieira - Brasília-DF

    Caro Jornalista,
    Quem prega a descriminalização das drogas não conhece o país onde mora, não usa o sistema público de saúde. Emite o conhecimento do Brasil partindo da sua vida pessoal, do próprio umbigo! Acha que todos têm carro, casa e comida. Para se ter uma idéia, nesta semana um jornal de Brasília publicou na capa que faltam MIL MÉDICOS nos hospitais do Distrito Federal; e olha que os hospitais daqui são os melhores da região, mesmo faltando até medicamento nas farmácias públicas!!!
    Ora, se não existe médico nem para o atendimento de pessoas ordeiras, pagadoras de impostos, se tem mulher dando a luz em banheiro e doentes amontoados nos corredores, esperando a morte chegar, como deslocar aqueles profissionais de saúde para tratar dos sócios do crime organizado, da violência e dos traficantes como se fossem crianças?
    E quando o viciado não tiver mais dinheiro para comprar a cocaína, o crack ou o óxi, essas drogas serão distribuídas nas mesmas farmácias onde falta remédio para o tratamento de câncer? Será criada uma “bolsa-droga”? Ou seria melhor um novo imposto (uma espécie de CPMF) para garantir a viagem dos 5% dos brasileiros desequilibrados, segundo número divulgado pela ONU? E a opinião dos outros 95% que não usam drogas ilegais e se mantêm dentro da lei, dentro da legalidade?
    Em minha opinião, a droga deve ser proibida – e o seu uso reprimido, não por causa dos adultos, pois estes podem comprar cocaína em qualquer esquina da cidade e podem fazer o que quiserem com as suas vidas. Ela deve ser proibida por causa das CRIANÇAS e dos ADOLESCENTES, com a personalidade ainda em formação e com os conflitos emocionais da idade ainda não resolvidos. Estes seriam presas fáceis dos traficantes – que seriam legalizados e chamados de vendedores, empresários ou algo que o valha…
    (ET: Não confundir FHC com THC…)

    Abraço.

  • Carlo Germani

    Caro Newton,

    FHC é um dos maiores engodos políticos da história brasileira.Como “esquerdista oculto” junto ao pseudo-direitista PSDB,posam de neoliberais desde sempre.

    A promoção e eleição do fantoche-farsante Lula tem a mão de FHC,que é o fantoche número 1,sul-americano,do governo oculto mundial.

    FHC,apologista da cartilha do psicopata Gramsci,deu início a invasão do movimento revolucionário comunista na estrutura do Estado.Lula,no poder,tomou a máquina do Estado por dentro.E deu no que deu (não há governo no país).

    FHC agora vem com essa INSANIDADE da liberação e descriminização das drogas.Ora,o que pode ser dito de uma mente assim? Trata-se da maior vigarice e crime de lesa-pátria jamais executado no Brasil.Descriminar e liberar as drogas é permitir que a multinacional do pó,FARC,
    destrua irreversivelmente a juventude brasileira.

    FHC,é um irresponsável,mau-caráter e vassalo do governo globalista com o projeto desumano da Nova Ordem Mundial,
    e nada mais.

    PS-A fila deve andar.FHC,ocupe seu lugar…

  • Dalton C. Rocha

    A pior droga do Brasil, não é o crack ou o oxi. São os políticos mesmo.

  • Caro Newton, querem deixar “patenteado” que tudo que é feito de ruim sob o efeito de alucinógenos, dentre os quais a maconha, seja considerado inimputável e daí juridicamente “justificado”. Mas, e quanto a venda da Pátria pelos reconhecidos “sabidos”, estaria acaso sendo efetuada sob o mesmo “entorpece-dor” efeito?

  • oliveira

    EM relação a Lula, Dilma, PT e o Brasil.
    Os cães ladram e a caravana passa!
    Lula salvou o Brasil que FHC e PSDB queriam destruir.
    Hoje, me ufano do Brasil!!!

  • Pedro Ricardo Maximino

    Fernando Henrique Cardoso sempre foi e sempre será um grande mentiroso e oportunista.
    Pai do Plano Real: Há! Há! Há!

    A droga (todas elas, inclusive o Crack e o Oxi) já está plenamente liberada no Brasil há muito tempo. Basta andar pelas ruas de qualquer cidade e verificar. “Se você quer comprar, é mais fácil que pão”.

    Aliás, é um dos negócios mais lucrativos da “nova república”, juntamente com a agiotagem, com os empréstimo e o locupletamento via BNDES e com a jogatina da BOVESPA, dos juros e das bolhas abusivas e inflacionárias, inclusive imobiliárias. Sempre financiados e com lucros concentrados em “bons mocinhos”.

    Quem trabalha a vida inteira é vagabundo (FHC-entrega a preço de banana, com dinheiro público financiando. Exclusivo para os amiguinhos que dão um belo agrado).

    Empreendedor é otário e carrega o Estado nas costas no Brasil e merece ser esmagado com tributos para deixar de ser trouxa.

    Bom mesmo é não educar, não produzir tecnologia, apenas misturar a pasta da coca com todo tipo de porcaria e transformar homens em zumbis.
    Defender a maconha, a sodomia compulsória e

    Mas ele não é o único a fazer isso no país com problemas sérios, que adota abordagens nada sérias. Sérgio Cabral, Lula, que jura que pagou a dívida externa, magistrados que abusam da sua função para promover interesses pessoais e posam de progressistas, o seguem e são venerados como bons políticos da magia da demagogia podre.

    Enquanto isso, Nicolitt piadista livra a cara do policial civil e sua corja em troca de uns trocados trocadilhos, fama e programinhas grátis e as mais tolas continuam sendo exploradas por cafetões…

    http://odia.terra.com.br/portal/rio/multimidia/11/05/31_prostituicao.pdf

    “Não confundas cuscombundas”. Uma coisa é defender a pessoa prostituta, que quase nunca tem autonomia, mas contribui para a previdência como autônoma (contribuinte individual) sem declarar sua verdadeira atividade e sem poder receber benefícios quando está doente e impossibilitada de exercer a sua peculiar atividade, outra coisa é defender a exploração sexual alheia, transformando pessoas em escravos, coisas, que está tipificada (ainda, não se sabe até quando) no nosso código penal.

    Uma coisa é defender uma política eficaz contra as drogas, outra é ser simplista demais e acreditar que resolve a questão apenas liberando o seu uso.

    Propostas devem ser avaliadas pelos resultados concretos que podem produzir e não por meias soluções que carregam votos e demonstram “boas intençoes”.

  • Darcy

    Pela primeira vez na minha vida serei obrigado a concordar com o FHC.
    As drogas têm que ser liberadas e taxadas com alíquotas altíssimas cuja arrecadação servirá para melhorar o Sistema de Saúde.
    Trata-se de uma hipocrisia muito grande a criminalização das drogas pois as duas que mais viciam e causam problemas(bebida e cigarro)são liberadas e recebem uma taxação muito forte.
    Dos casos de internação em clínicas de recuperação mais de 80%dos casos referem-se a problemas com o álcool.
    A criminalização das drogas só serve para aumentar a violência e a corrupção.Lembre-mo-nos da violência e da corrupção que existia na época da Lei Seca no início do século passado,nos EUA.

  • Paulo Peres

    Esta defesa do FHC é vergonhosa, mas pode significar que o mesmo e outras personalidades estejam auferindo uma ótima comissão do tráfico internacional.

  • Márcio Morato

    FHC tenta de todo modo sair do ostracismo.

    Como não tem mais controle nem exerce influência no PSDB, tenta um plano “B” para evitar as trapalhadas de seu partido, que não sabe ser oposição.

    Quanto às drogas, apesar de ter sido Bill Clinto que fumou mas não tragou, a maconha da época que FHC a experimentou é bem menos potente que a produzida hoje, sem falar no modo como será comercializada, tirando a “fatia de mercado” dos traficantes.

    O Brasil não está preparado para isto ainda.

    Em vez de se preocuparem com isto, deviam por que não se preocupam com a falta de saneamento básico em quase 50% dos domicílios no Brasil. Este sim é um problema crônico, que afeta o desenvolvimento metabólico do cérebro da criança, ocasionando a dificuldade de raciocínio e falta de produtividade nos estudos.

    Como disse o economista e fílósofo, Eduardo Giannetti da Fonseca, no programa Roda Viva, um país que pretende sediar a copa do mundo e construir o trem bala, já teria que ter solucionado o problema do saneamento básico no século XIX.

    Grande abraço.

  • Eu gostaria de saber o que que Lula salvou?…
    Ahh! Lembrei!! salvou Palocci e agora a Dilma está Repetindo a Dose.

    Orá!! O Brasil está se despedaçando desde o Imperialismo, e piorou com a Ditadura e o Mal Governo, que procede desde então.
    Não venhamos escolher Um só culpado. Pois Isso é unilateral, é ter uma visão encolhida e retorcida da realidade.
    Para debater questões como essas não deve existe lado. Deve existe postura crítica.
    A Descriminalização das Drogas, Economizaria Milhões aos cofres Públicos, só pelo simples fato de o Usuário não ser mais o Alvo da justiça. “E usa droga quem quer, Assim como fuma cigarro e usa alcoolicos quem quer”. O poder público não tem obrigação com quem caça a morte com as Proprias mãos.
    Sem ter que se preocupar com usuários, o poder público se concentraria mais em atingir os pontos de distribuição. Esses sim, precisão ser investigados e desativados e os distribuidores presos.
    A questão da saúde nunca foi bem, e pouco mudaria se a droga fosse descriminalizada.
    Agora deixo a Pergunta: O que fez o salvador do Brasi (que alguém ai encima mencionou)Se a saúde, a Educação a Justiça Não teve nenhuma mudança realmente significativa?

  • wagner butterfly

    concordo com o Marcio Morato, na minha opinião é só uma boa jogada pra puxar os holofotes pra outro lado. Qualquer pessoa de bom senso sabe que o país não tem estrutura pra lidar com a liberação, e nem o brasileiro médio tem maturidade emocional para entender os efeitos disso.
    Meu medo é que a discussão se prolongue, e acabe voltando à baila (e passando) aquela lei que isenta totalmente o usuário de drogas de ser enquadrado no código penal.

  • Felipe Coelho

    Se Al Gore (matriz) tem documentário “verde”, FHC (filial) também quis ter documentário “VERDE”. É o Marley Gabeira Cardoso.

  • Vitor Cast

    Jornalista,
    Dizia o meu falecido avô que ao envelhecer ou se fica sábio ou feliz! O dr FHC é um homem feliz!
    Exilado sem o ser!
    Apropriou-se do parto do Plano Real cuja paternidade é do Engenheiro Itamar!
    Vestibulando de engenharia cursou outra faculdade pois o vestibular, na sua época, era assunto sério!
    Sua tese de doutorado tem a felicidade da participação do Prebitsch e da Drª Ruth!
    Como brasileiro, fez a festa das doações do patimônio nacional aos estrangeiros!
    Como se vê, muito sucesso e pouca responsabilidade! Haja sorte!
    É um homem muito feliz!
    Porque ele não vai curtir a tanta alegria e felicidade no regaço dos filhos e netos????? Deveria, para o bem da nação!, esquecer o BRASIL!.

  • Caro Newton, quando um ex.presidente “sem qualquer vergonha” encabeça uma aberração dessa natureza é porque o depósito já está abarrotado de tanto estoque “preservado”, bem como foi confeccionado o KIT e a necessária patente (em amplo sentido), cuja marca laranja estará brevemente sendo difundida.
    PS. A que ponto “se permite” chegar um serviçal regido por estatutos internacionais.

Está no site da Tribuna da Internet – Informação e Opinião – é só clicar aqui para conferir.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A democracia, a reforma política e os carrapatos em cachorro peludo e molhado

Por Luiz Carlos Nogueira

nogueirablog@gmail.com

Uma ocasião em que estávamos reunidos para eleger a nova diretoria de uma entidade, ouvi um dos membros muito influente naquele meio, dizer que: “democracia demais atrapalha”. Isto porque estava ocorrendo discussões no sentido de que deveria haver chapa única, porque alguns achavam que as rusgas entre os candidatos poderiam provocar um racha prejudicial a harmonia do grupo.

Aquela afirmativa não me soou bem naquele momento, porque venho de uma linhagem familiar de democratas. Por conseguinte, aquela frase nunca mais me saiu da memória, e todas as vezes que ocorrem embates próprios dos regimes democráticos, mas de resoluções dificultosas, eu me lembro dela. Naquela época eu não conseguia concordar com o que me parecia uma posição de certa forma, de tendência ditatorial.

Apesar de eu ter consciência de que o regime democrático tem muitas imperfeições, ainda assim penso que é melhor do que outros regimes. Não se trata de uma visão ingênua, por pensar que a democracia deva se espalhar pelo mundo, todavia é justamente essa expansão que pode corrompê-la, para poder superar os constantes obstáculos que precisam ser superados sem alterar-lhe as bases ou a sua natureza. No Brasil, depois da abertura política no Brasil, atendendo aos anseios do povo (na verdade era mais dos políticos) pela pregação da “democracia ampla, geral e irrestrita”, essa forma política de governo começou a esbarrar com conflitos de toda natureza, obrigando aos políticos e seus partidos a estabelecerem conchavos dos quais acabaram tornando reféns.

Atualmente somos surpreendidos com estratégias da malandragem, consentidas pelos atos secretos e pela reunião de interesses subalternos. Carl Schimitt (in Verfassungslehre, Duncker & Humblot, München-Leipzig, 1928. – Tradução feita pelo Google) disse: “[...] Um parlamento tem um caráter representativo apenas enquanto se acredita que sua atividade própria seja pública. Sessões secretas, acordos e decisões secretas de qualquer comitê podem ser muito significativos e importantes, mas não podem jamais ter um caráter representativo (p.128).” “Representar significa tornar visível e tornar presente um ser invisível mediante um ser publicamente presente. A dialética do conceito repousa no fato de que o invisível é pressuposto como ausente e ao mesmo tempo tornado presente (p.209).”

No entanto, por mais que se queiram contestar, no Brasil existe um acentuado ranço e tendência de se cultuar as antigas e superadas doutrinas do totalitarismo comunista. Tantos são os entraves que tem repercutido na fluência da democracia, pois as questões que se impõem para serem resolvidas, tem nascido das vontades que pretendem romper com os costumes, estabelecendo situações tumultuárias de toda ordem.

Estaríamos assim, sujeitos à falência e ao fim da democracia? Ou estamos caminhando para a falta de ordem, segurança pública, saúde, educação, responsabilidade no trato das coisas públicas, segurança constitucional e jurídica. O Estado já não consegue conter a corrupção política, a onda de assaltos e tráfico de entorpecente por falta de dar combate sistemático e sistêmico a esse tipo de coisa.

A anunciada reforma política não passa de fantasia. A maioria dos políticos não tem interesse nessa reforma. Os políticos mau-caráter são como “carrapatos em cachorro peludo e molhado”, pois é difícil de arrancá-los porque quando pressentem a chuva, agarram-se mais ainda na pele do animal. E por trás desses políticos existe um poder invisível que degenera a democracia, porque ainda pretendem adaptar princípios abstratos a uma realidade diferente. O gosto pela corrupção e a reincidência nos crimes são indícios da impunidade.

Assim como o cachorro é o hospedeiro do carrapato, se o seu dono não retira esses chupadores de sangue do animal, este acabará contraindo doenças e morrendo. Nem por isso vamos sair matando esses animais que são úteis.

Assim desse jeito, sendo uma democracia permissiva, praticada sem responsabilidade, o fulano que havia me dito que “democracia demais atrapalha”, acaba tendo razão. O problema é que se confunde democracia com liberdade total, desenfreada, que fere a ordem social e os bons costumes, transformando valores em antivalores, rompendo, inclusive, com a ética.

É aí que a promessa da reforma não cumprida, torna ausente a educação para o exercício da cidadania, sem a qual o eleitor não tem o necessário discernimento para escolher seus representantes, dentre os candidatos mais esclarecidos, e também mais sábios e mais honestos.