terça-feira, 12 de junho de 2012

A Comissão da Covardia



11 de junho de 2012 
Por (*) João Bosco Leal
Muito tem sido dito sobre a chamada “Comissão da Verdade“, que teoricamente foi criada para investigar fatos ocorridos durante um período da história do país e responsabilizar os que cometeram excessos. O que chama a atenção é o uso político ideológico da Comissão, uma vez que, sob a alegação de torturas praticadas e do desaparecimento de pessoas, esta só estaria buscando conhecer erros cometidos por um dos lados envolvidos nos conflitos ocorridos na época – o dos militares.

Em agosto de 1979, ainda no regime militar, o presidente João Baptista de Figueiredo promulgou a lei 6.683, que ficou conhecida como a Lei da Anistia e em seu artigo 1º diz: “Art. 1º É concedida anistia a todos quantos, no período compreendido entre 02 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979  cometeram crimes políticos ou conexos com estes, crimes eleitorais, aos que tiveram seus direitos políticos suspensos, aos servidores da Administração Direta e Indireta, de fundações vinculadas ao poder público, aos Servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário, aos Militares e aos dirigentes e representantes sindicais“.

Essa lei, portanto, abrangeu todos os envolvidos, militares, terroristas, exilados políticos e fugitivos da justiça brasileira. Foi tão ampla que muitos dos que na época participaram como guerrilheiros atualmente ocupam vários dos mais elevados cargos públicos dos Três Poderes Constituídos do país, inclusive o de Presidente da República, ou buscam ter tanto poder quanto este, agindo nos bastidores.

Muitos deles, inclusive, já tiveram diversas de suas fotos portando armas e participando de reuniões com vários outros terroristas, que assaltaram, sequestraram, jogaram bombas e mataram pessoas, amplamente divulgadas pela imprensa.

Contrariando totalmente a Lei da Anistia e com a clara intenção vingança, por insistência e influência exatamente de alguns deles, foi criada a chamada “Comissão da Verdade”, que só investigará os erros e excessos cometidos por um dos lados: o dos militares. Esses radicais, que pretendiam transformar o Brasil numa imensa Cuba, mesmo passados tantos anos e vendo o fracasso total do socialismo em todos os países onde foi implantado, continuam idolatrando criminosos como os irmãos Castro.

São pessoas que pretendiam e continuam pretendendo instalar no país um regime político onde nenhum cidadão tem futuro se não pertencer ao pequeno grupo dos que comandam e exploram a população, como em Cuba, um país miserável, onde à exceção dos apadrinhados de Fidel, todos vivem na miséria.

Por não haverem conseguido sucesso na década de 60, elas agora querem se vingar de maneira covarde, mentirosa, julgando só um dos lados, exatamente daqueles que patrioticamente defenderam o país e para isso usam, como massa de manobra, jovens estudantes imbecis e mal informados, que acreditando nessa utopia aceitam participar de ofensas e agressões militares idosos, que pacificamente saiam de um clube.

Que comissão é essa que não se interessa pela Verdade? Como pode ignorar fatos e fotos amplamente conhecidos de gente que realmente sequestrou, assaltou e matou para mudar o regime político do país? Que não se interessa por divulgações atualmente disponíveis inclusive na internet que mostra quem realmente foram os bandidos da época? Ou essa comissão pretende mostrar que os militares brasileiros deveriam ter combatido os guerrilheiros armados com afagos, carinho e os presenteando com flores? Se querem, por motivos históricos, dar conhecimento de toda a verdade, devemos começar por mostrar os dois lados.

Com a chamada “Comissão da Verdade”, são exatamente os que deixaram de ser mortos pelos verdadeiros patriotas é que buscam vingança. Se os militares tivessem realmente destruído os guerrilheiros da época, teríamos muito menos corruptos governando hoje.

Aos que amamos e queremos bem damos carinho, mas bandido e guerrilheiro se combate com armas. Pena que no Brasil foram muito pouco usadas. 

(*) João Bosco Leal - jornalista, reg. MTE nº 1019/MS, escritor, articulista político, produtor rural e palestrante sobre assuntos ligados ao agronegócio e conflitos agrários.

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segunda-feira, 11 de junho de 2012

O EFEITO DAS NOVELAS - POR HUMBERTO PINHO DA SILVA



                           





Divergem as opiniões: asseveram uns, que a TV, mormente as novelas transmitidas pelos canais de televisão, têm influência nefasta na sociedade; refutam, ao invés, outros, afirmando que séries e novelas, são simples e inocentes reflexos ou espelho da sociedade.

Quem terá razão?

Creio que são os primeiros, visto o público ser facilmente sugestionável, e tende sempre a copiar, atitudes e comportamentos, que fazedores de opinião e novelistas, pretendem inculcar nas mentes.

Já no passado era assim. Romancistas e folhetinistas de gazeta exerciam forte influência no trem de vida da população.

D. Francisco Manuel de Melo, demonstrou de modo inequívoco, no seu livro de Guia, o que acabo de assegurar.
A interessante tese de doutoramento, que a Doutora Raquel Carriço, investigadora brasileira, apresentou na Universidade Nova de Lisboa, vem revelar que muitos jovens – e não só, - observam atentamente as novelas, mormente as de produção nacional, no intuito de aprenderem como se devem vestir e comportar-se em determinados meios.

Concluímos, assim, que a TV, o cinema, e a imprensa, influenciam a população, levando-a a tomar atitudes que reprovavam, e valores que sempre defenderam.

O que se disse não é novidade: a moda sempre foi ditada pela elite, que altera o vestuário de harmonia com gostos e interesses, em geral encobertos.

Tive professor de Economia, que declarou, numa aula, que importante industrial têxtil, acordara com estilistas, a troco de certa quantia, que as saias descessem até aos joelhos, a fim de aumentar a produção de suas fábricas.E asseverava: as saias, durante anos, subiam ou desciam, consoante os acordos; e as mulheres cumpriam, religiosamente, a “tendência”, para estarem na moda.

Isso confirma que nada é mais influenciável que a opinião pública. Esta copia meneios e atitudes de figuras públicas, personagens de filmes e novelas televisivas.

Quem segue as” novelas “, além da história – geralmente  com enredo intencional, – observa atentamente o vestuário, linguagem, comportamentos, sensibilidade das personagens, e modos de estar na vida, e aplica, o que viu, na vida quotidiana.

Daqui se ajuíza a enorme responsabilidade dos que têm a seu cargo escrever guiões, e os que a realizam.

A degradação moral e cívica da sociedade, que está a destruir o nosso País, deve-se, em parte, à novela televisiva.

Comportamentos de violência, desregramento sexual, perversões, não aparecem por acaso. São frutos de exemplos de imoralidades e atitudes repugnantes que constantemente atingem as camadas jovens.

Não seria necessário Raquel Carriço ter-nos dito, na sua tese, o efeito da novela, no comportamento da sociedade, porque é intuitivo: maus livros, filmes violentos, novelas promíscuas, só podem levar à destruição da família, e aos desvarios em que vive a sociedade.




HUMBERTO PINHO DA SILVA    -   Porto, Portugal.




 Obs: Como titular deste blog, optei por postar esta matéria  aqui, em razão da mesma conter abordagem de tema ideológico.
Matéria enviada pelo autor por e.mail, para ser publicada – Confira-a no Blog PAZ, clicando aqui.
 

quinta-feira, 7 de junho de 2012

ENTREVISTA COM DONA BARATINHA 10


de:
 Edson Paulucci edson.paulucci@gmail.com
para:
 "Luiz C. Nogueira" <nogueirablog@gmail.com>

data:
 6 de junho de 2012 21:54
assunto:
 PARA O SEU BLOG
enviado por:
 gmail.com
assinado por:
 gmail.com
ENTREVISTA COM DONA BARATINHA 10





-Dona Baratinha, quanto tempo!

-É!

-E o seu marido, como está?

-O maior!

-Pelo visto a senhora anda cabreira com alguma coisa!
 O que teria sido desta vez?

-Escuta aqui, cara, você trabalha em telemarketing?

-Não senhora.

-Então porque não pergunta assim: o que foi que aconteceu?

-Tá...tá...calma...calma...então o que foi que aconteceu?

-Olha, seu moço, eu já estou de saco cheio de tanto mudar.

 Uma hora é no congresso, outra hora na câmara, na petrobras...

-Sim...mas e daí?

-E daí que é podridão pra todo lado e a concorrência cresceu
muito, sabia?

-Concorrência? Dona Baratinha, pode explicar melhor?

-Claro, seu mané...Olha que é tanto rato, mas tanto rato que
nosso share despencou. Tá difícil competir. Logo você vai ver
uma faixa UFC BARATINHA X MOUSES. Só que não dá pra competir
com esses ratões que ganham 15 milhões de honorários advocatícios,
né mesmo?

-Coisa de maluco isso, né Dona Baratinha?

-O cacête! Coisa de ladrão mesmo!

-Mas, pelo menos eu me conforto com uma coisa.

-O que é?

-Se algum bin laden da vida meter uma bomba atômica lá,
a rataiada morre tudo e eu sobrevivo. Já aconteceu antes,
né?