sábado, 23 de novembro de 2013

Ideias simples, mas eficientes - Por João Bosco Leal

de:
 João Bosco Leal <artigos@joaoboscoleal.com.br>
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 artigos@joaoboscoleal.com.br
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data:
 22 de novembro de 2013 02:01
assunto:
 Ideias simples, mas eficientes
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Senhor Editor
envio um novo texto, Ideias simples, mas eficientes , para sua publicação.
Obrigado
João Bosco Leal

Ideias simples, mas eficientes.
Através do chamado "mensalão", agora condenado pelo Supremo Tribunal Federal, quando no poder, o PT utilizou-se da corrupção que tanto condenava, com uma intensidade e volume "jamais vista na história desse país".
O maior crime já cometido no país não foi de corrupção de valor apenas monetário, mas contra todos os princípios da democracia, pois partidos políticos inteiros foram comprados e o sistema sindical representativo de classe, também corrompido, por diversas vezes conduziu massas contra seus próprios interesses.
Além dos votos, consciências foram compradas e desviou-se dinheiro dos locais onde mais o país deveria investir: saúde e educação. Pessoas morreram e continuam morrendo em filas de hospitais, porque alguns roubaram seus direitos de serem decentemente e prontamente atendidos.
Milhões continuam totalmente ou semianalfabetos porque aos políticos não interessa que saibam muito e assim possam questioná-los. É melhor mantê-los prisioneiros de algum "benefício", como as diversas "bolsas" e "vales" ultimamente instituídos, que os fazem votar em quem os "ajuda", perpetuando assim no poder seus "benfeitores".
Nos governos do PT o Poder Legislativo foi corrompido de tal forma que perdeu totalmente sua legitimidade, a ponto de provocar uma enorme onda de protestos pelo país inteiro, fazendo com que diversos pleitos da sociedade fossem aprovados "na marra".
E para dar sustentação econômica a esse quadro, instituições como o Banco do Brasil, BNDES, Petrobrás e EBCT, as maiores do país, foram fraudadas. Os desvios para corrupção e os interesses políticos sobre a administração de determinadas empresas atingiram volume suficiente para colocar em risco o capital de algumas, que já estiveram entre as maiores do mundo em seu ramo de atividades, como a Petrobrás, mas atualmente está impedida de fazer investimentos necessários a seu crescimento - ou ter de buscar sócios para fazê-lo - por falta de capital.
Atualmente, membros e simpatizantes do PT dizem não ser justo prender José Dirceu e manter Maluf na rua e alegam que a compra de votos no congresso teria sido iniciada no governo Fernando Henrique Cardoso, quando da votação da lei que permitiu sua reeleição, esquecendo-se que, independentemente de quando teve início, o fato é que a compra de votos é um crime e, portanto, todos que dela se utilizam deveriam ser presos e num país com tantas impunidades, a fila tinha que começar com alguém, mas todos sabem que, como sempre, os peixes maiores, do PT e de outros partidos, ainda continuam soltos.
Entretanto, há poucos dias ouvi uma sugestão que me pareceu espetacular, que talvez acabasse de vez com a corrupção política no país: "Proibir o voto de todo eleitor que receba qualquer benefício dos poderes executivos municipal, estadual ou federal". A condição básica para sua inclusão em qualquer desses programas, seria a retenção de seu título de eleitor pelos Tribunais Regionais Eleitorais.
Seria o maior freio na corrupção e um grande avanço na democracia brasileira. Se não poderá votar, para que dar-lhe algum benefício como as chamadas "cestas" ou "vales"? E sem nada receber, esses eleitores certamente passariam a exigir coisas que realmente deveriam lhes importar, como trabalho, educação e saúde.
A corrupção só cessará quando a justiça realmente funcionar, mas sem esse interesse em corromper o eleitor estaríamos realmente virando uma página suja da história do país e partindo para uma nova, de prosperidade para todos.
Acredito no futuro, muitas vezes construído com ideias simples, mas eficientes.
João Bosco Leal*  www.joaoboscoleal.com.br
*Jornalista e empresário