domingo, 20 de julho de 2014

Homo Sapiens? - Por João Bosco Leal


Copa - Angela Merkel e o Gol 01Em um jornal desta semana, li que o comentarista esportivo Galvão Bueno, tentando definir sua importância no País, dirigiu-se ao jornalista sueco Henrik Brandão Jönson – que lançou um livro sobre futebol no Brasil – e declarou: “Sou um popstar. Sabe o Bono Vox? Sou o Bono Vox daqui”. 

Sua declaração é tão arrogante e distante da realidade, que só pode ser comparada às de nossa Presidente da República e de seu antecessor. Entretanto, antes da Copa, além de Dilma Rousseff Lula e Galvão, essa postura era generalizada entre todos os jogadores brasileiros da seleção de futebol e da equipe técnica.

Na Europa, a presidente declarou, diante vários líderes políticos mundiais e de centenas de jornalistas, que o Brasil realizaria a Copa das Copas e Lula disse que se perdêssemos a copa em casa, viria da África ao Brasil nadando.

De que serviu tanta arrogância se o que demonstramos foi exatamente o inverso? O time brasileiro chegou ao quarto lugar por mera fatalidade, pois pelo futebol pífio que apresentou, não deveria ter passado sequer das quartas de final.

Lula, o eterno bêbado, não apareceu para dar mais nenhuma declaração imbecil e muito menos para honrar sua palavra, cumprindo a promessa de cruzar o Oceano Atlântico a nado. Ainda bem, pois como disse um jornalista europeu, certamente causaria indigestão nos tubarões.

Nosso time não foi humilhado pelos alemães somente no placar de 7 a 1. Maior humilhação foi a lição de civilidade e educação que deram antes, durante e depois do jogo, ao demonstrar respeito para com o adversário e se integrarem com o povo brasileiro e, com isso, ganhando a simpatia da população humilde dos bairros que visitaram. O mesmo ocorreu com os japoneses, que ao saírem dos estádios de futebol, recolhiam o lixo deixado pelos brasileiros e outros povos que assistiram àquele jogo.

No município de Santa Cruz Cabrália, no sul da Bahia, onde estavam concentrados, os alemães construíram, no resort da Vila de Santo André, o próprio campo de futebol e toda a estrutura que julgavam necessária para seus treinos e depois, deixaram tudo como legado ao local. No final da Copa, o time alemão também deu de presente à Comunidade Indígena Pataxó da aldeia Nova Coroa, no sul da Bahia, um cheque de 10.000 Euros para a compra de uma ambulância.

A Federação Alemã de Futebol também doou, para a Escola Municipal de Santo André, onde estudam setenta alunos, material escolar, móveis e 25 bicicletas no valor de R$ 3.000,00 cada – que haviam sido trazidas para que os jogadores andassem pela região (os nossos só andam em carros importados) -, além de patrocinar o plantio de grama no campo de várzea da Vila. As bicicletas deverão ser vendidas e o dinheiro aplicado em projetos sociais da comunidade local.

Lula, o bêbado de plantão, e a Presidente Dilma, pelo contrário, além de patrocinarem um incalculável desperdício de dinheiro público em obras faraônicas que, em sua grande maioria, de nada servirão a partir de agora, só envergonharam o país. Primeiro com as declarações inacreditáveis para um chefe de Estado e depois pelo comportamento.

Ao assistir a final da Copa ao lado de vários líderes mundiais, entre os quais Angela Merkel, chanceler da Alemanha, que jogava contra a Argentina, a Presidente Dilma Rousseff foi incapaz de sequer cumprimentar a alemã quando esta se levantou para comemorar o gol de sua equipe.

Interessante como, apesar de serem considerados Homo Sapiens, certos indivíduos são capazes de tantas atitudes estúpidas.

Fonte: Blog do João Bosco Leal. Para acessa-lo basta clicar neste link:

sexta-feira, 11 de julho de 2014

O país em que vivemos - Por João Bosco Leal


  • 11 de julho de 2014
CompetênciaA humilhante derrota do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo da FIFA, realizada em nosso próprio país, certamente servirá para trazer à tona a realidade em que estamos vivendo. Palavras como frustração, decepção, humilhação e tristeza foram as que mais ouvi e li após o jogo.
As declarações da nossa presidente de que esta seria a “Copa das Copas” e de Lula afirmando que se o Brasil perdesse viria da África ao Brasil nadando já haviam sido motivo de chacota por todo o mundo. Um vídeo que circula na internet mostra uma jornalista europeia rindo tanto das declarações de Dilma sobre a copa que faríamos, que pediu ajuda para terminar o texto que lia, enquanto outro declarava que durante a travessia de Lula, os tubarões poderiam passar mal.
Entretanto, durante os dias em que a copa se realizava e nosso time ganhava, a mesma população que há dias vinha realizando diversos tipos de protestos, bem como todos os meios de comunicação, deixou de falar ou de dar ênfase, a nossos verdadeiros desastres internos como os que vivemos na saúde, educação, segurança pública, infraestrutura e PIB.
Antes desse jogo ouvi uma Petista, que comentava sobre os protestos, afirmar que os problemas de um país não poderiam ser resolvidos em uma única semana, pois haviam sido causados por governos anteriores, mas que seu partido havia feito muito pelo país.
Esquece-se, porém, que este partido já governa o país há 12 anos e que, neste período, conforme dados do próprio IBGE, a qualidade do ensino no país despencou a tal ponto que, mesmo sendo a sétima economia do mundo, estamos na penúltima colocação do ranking mundial da educação. A saúde pública nunca esteve tão mal, a segurança pública piorou muito, o PIB brasileiro é um dos piores do mundo e atualmente, mesmo que pudesse, o país estaria impossibilitado de crescer por falta de infraestrutura energética, rodoviária e portuária.
Porém, nos governos do PT, este país ainda é capaz de financiar a construção de um porto em Cuba e rodovias, aeroportos, usinas hidrelétricas e redes de distribuição de energia em outros países, além de propiciar o enriquecimento de líderes do partido, com fortunas incalculáveis para os padrões brasileiros.
A grande maioria da população – que tem no futebol, no samba e na bebida, seu pão e o circo -, é facilmente manobrada pelo partido que a governa por ser pouco informada e praticamente analfabeta. Essa massa populacional acreditava que ganhar a Copa bastaria para o Brasil se transformar em uma grande potência da humanidade, tanto que quando o país ganhou os primeiros jogos disputados na copa, as pesquisas de opinião indicaram um aumento de 4% na intenção de voto em favor da reeleição da atual presidente.
Diferente do que ocorre em qualquer empresa privada do mundo, onde é preciso trabalhar para ganhar e trabalhar mais ainda para ser promovido e ganhar mais, uma grande parcela dos brasileiros está acostumada – através dos mais diversos tipos de “vales” – a ser sustentada pelos que trabalham e pagam impostos e, com medo de que isso acabe, continua reelegendo os que aí estão. Isso me leva a crer que essa massa, em sua grande maioria, é preguiçosa, preza mais a Bolsa Família que a moralidade e, se estivesse no poder, faria as mesmas coisas, agiria da mesma forma que os safados oficiais.
E como na seleção brasileira de futebol, ficou claro que o Poder Judiciário também dependia de um só homem, pois assim que os dois saíram, tanto o time quanto a justiça sofreram transformações radicais. Diante dessa realidade, ao final do jogo em que o Brasil foi derrotado, o jogador David Luiz declarou: “Só queria ver meu povo feliz, pelo menos por causa do futebol”. 
O povo só será feliz quando tiver educação necessária para saber votar e exigir seus direitos.
Fonte: site do Jornalista João Bosco Leal – clique neste link para conferir: http://joaoboscoleal.com.br/2014/07/11/o-pais-em-que-vivemos/

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Estudar para que? - Por João Bosco Leal

  • 4 de julho de 2014
Estudantes 15O Brasil é, realmente, um país diferente, pois em todo o mundo, o que mais vemos são pessoas, grupos empresariais e governos investindo sistematicamente – e cada vez mais -, em educação e nas mais diversas especializações da área, enquanto aqui isso parece não ser necessário.
A Coréia do Sul é um bom exemplo de país que, nos últimos cinquenta anos, optou por realizar investimentos pesados em educação, o que a transformou, nesse curto espaço de tempo, em uma potência industrial na produção de veículos, tecnologias de informação e telecomunicação, além de aparelhos eletrônicos das mais diversas áreas. Foi o que a tornou tão diferente, mais rica, progressista e culta que sua antiga irmã Coréia do Norte.
Enquanto isso, em nosso país, continuamos com o sistema patriarcal do Estado que provê os analfabetos ou menos instruídos, dando-lhes o pão e o circo, em troca de votos para os coronéis no poder. O local onde quanto pior melhor, pois assim, em períodos de eleições, os políticos podem prometer melhorias na saúde, educação e outras, para convencer o eleitor.
Aqui, os políticos que se dizem de origens pobres, que passaram fome em sua infância e juventude, comovem e ganham os votos dos que vivem ou viveram na mesma situação, mas depois de eleitos passam a sequer tomar conhecimento dessa grande parcela da população, que só voltará a ter importância no período que antecederá as próximas eleições.
Entre essas duas eleições, sua única preocupação passa a ser exclusivamente de como “lucrar” mais. Seus filhos normalmente são enviados para estudar fora do país e, apesar de seus salários serem elevados para os padrões do país, jamais conseguiriam explicar sua capacidade de multiplicação de seu patrimônio pessoal, dos filhos, genros, noras ou dos amigos, conhecidos como “laranjas”. 
Os ternos e vestidos caríssimos, feitos sobre medida pelos maiores costureiros do país ou do exterior, os cabeleireiros e maquiadores prediletos que levam em suas viagens, os charutos, alimentos e bebidas importadas, além das suítes dos hotéis mais caros do mundo, passam a fazer parte do cotidiano desses antigos “miseráveis”. 
Filhos antes subempregados, imediatamente tornam-se sócios das principais empresas do país, nas mais diversas áreas, sem nenhuma explicação lógica para essa “genialidade comercial” e nenhum dos outros Poderes legalmente constituídos – geralmente também participando do mesmo esquema -, toma qualquer tipo de atitude para impedir que isso continue ocorrendo.
“competência” desses políticos é tão elevada que quando acabam seus mandatos podem dar aulas – saem pelo mundo dando palestras – de como conseguiram tornar este país uma maravilha e de como tiraram milhões da zona de pobreza extrema.
Com o dinheiro público fazem inúmeras “benesses”, como construir portos, usinas hidrelétricas e rodovias em outros países, enquanto internamente continuam deixando a população morrendo nas filas de hospitais, sem escolas e sem infraestrutura necessária para escoar o que aqui produzimos.
A lei 12.663, de 05 de Junho de 2012, que ficou conhecida lei Geral da Copa, mostra outra dessas“caridades” feitas com o dinheiro público. Em seu artigo 37, além da aposentadoria vitalícia pelo teto máximo do INSS, ela concede um prêmio de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a todos os jogadores, titulares ou reservas, das seleções brasileiras campeãs das copas mundiais masculinas da FIFA nos anos de 1958, 1962 e 1970.
Como podemos esperar um país melhor para nossos filhos e netos com atitudes e exemplos como esses? Esses jovens certamente questionarão:
Estudar para que, se podemos ser políticos corruptos ou jogadores de futebol?
Fonte: site do João Bosco Leal. Clique neste link para conferir: http://joaoboscoleal.com.br/2014/07/04/estudar-para-que/

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Importante passo rumo ao modelo venezuelano - Por Adolpho Lindenberg




O País atravessa momentos de turbulência político-social, inéditos e perplexitantes. Tensões, boa parte delas induzidas, marcam o dia a dia do noticiário. A atmosfera psicológica do Brasil está saturada e nem sequer o clima, habitualmente distendido que cerca uma Copa do Mundo, ainda mais realizada em território nacional, escapou a tais deletérias influências.

A população tem assistido, estupefata, à realização de greves em serviços essenciais, muitas delas declaradas abusivas pela própria Justiça, que impõem graves inconvenientes e perturbações aos brasileiros ordeiros, que labutam e produzem nos grandes centros urbanos; tais greves têm gerado insegurança, que se traduz em depredações de bens públicos e privados e até em saques.

Grupos de chamados “sem-teto”, altamente treinados e organizados, inclusive com a presença de estrangeiros, invadem terrenos e prédios urbanos, sendo recebidos, após seus atos criminosos, por autoridades – até mesmo pela Presidente da República – tornando assim o poder público e a sociedade refém de seus desígnios ideológicos.

Marchas do MST e de reais ou fictícios indígenas, manipulados por ONGs ou instituições como o Conselho Indigenista Missionário-CIMI ou similares, fazem encenações de enfrentamentos com policiais, registradas em fotografias que percorrem o mundo, transmitindo a falsa idéia de um Brasil que se contorce em estertores sociais e raciais.

Por outro lado, grupos extremistas anti-sistema, estilo “Black Bloc”, promovem atos de protesto – por causas poucos definidas – espalhando a violência urbana, planejada e calculada, de modo a lançar o caos e atacar símbolos do capitalismo, no exercício do que qualificam como “ilegalidade democrática”.

Por fim, diante do alastrar-se de fatores de incompreensão e de indignação, nas camadas profundas da população, em relação ao governo da Presidente Dilma Rousseff e ao Partido dos Trabalhadores, vozes como a do ex-Presidente Lula tentam disseminar um clima de luta e de ódio de classes, tão avesso ao sentir do brasileiro comum.

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É neste contexto tumultuado que surge um gravíssimo ataque às instituições e à ordem constitucional vigente, perpetrado através do Decreto presidencial nº 8.243, cuja efetivação poderia ser qualificada com uma tentativa de golpe de Estado incruento.

Editado pela Presidência da República no dia 23 de maio p.p., e publicado no Diário Oficial três dias depois, estabelece ele a “Política Nacional de Participação Social” e o “Sistema Nacional de Participação Social”.

Sob o disfarce de tratar da organização e funcionamento da administração pública – invocando para tal até dispositivos constitucionais – e alegando que o sistema representativo contém falhas, o governo do Partido dos Trabalhadores, via decreto, tenta implementar um novo regime de organização do Estado, o qual visa “consolidar a participação social como método de governo”.

Manejando habilmente sofismas e falácias sobre a “democracia direta”, valendo-se de definições e disposições vagas, o Decreto submete a Administração Pública, em seus diversos níveis, aos “mecanismos de participação social”.

Os “conflitos sociais”, como, por exemplo, invasões de terras, de imóveis urbanos, de demarcação de terras indígenas, – tantos deles gerados artificialmente – serão mediados por elementos do governo e setores da sociedade civil, controlados por “coletivos, movimentos sociais, suas redes e suas organizações”.

E a Secretaria-Geral da Presidência da República dirigirá uma burocrática e coletivista estrutura de conselhos, conferências, comissões, ouvidorias, mesas de diálogo, etc.

O Decreto 8.243 – que já chegou a ser comparado a um decreto bolivariano ou bolchevique – torna obsoletas as instituições do Estado de Direito, criando organismos informais (ou quase tanto) que condicionarão o Judiciário, o Legislativo ou o próprio Executivo.

Como é de conhecimento público, em grande medida tais “movimentos sociais”, “coletivos” ou grupos da dita sociedade civil são influenciados, orientados e financiados pelo Partido dos Trabalhadores, pela “esquerda católica”, bem como pelo próprio governo.

Fica assim instituído um sistema paralelo de poder, que consagra na prática uma ditadura do Executivo, na pessoa do Secretário-Geral da Presidência da República, atualmente o ex-seminarista Gilberto Carvalho, quem habitualmente faz a ponte entre o governo e a CNBB.

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A Presidente da República tenta desta forma impor ao País metas político-ideológicas do PT – alimentadas nos Fóruns Sociais Mundiais – e sempre repudiadas pela maioria dos brasileiros.

Desde há muito, certo tipo de esquerda – e sobremaneira a esquerda petista no poder, influenciada em maior ou menor grau pelo progressismo católico – tenta subverter o exercício do regime “democrático”. Fiel a suas velhas convicções socialo-comunistas, eriça-se contra as instituições do que qualifica de “democracia burguesa”, tentando vender a idéia de uma democracia direta e participativa, como mais autêntica e popular.

Já no primeiro mandato do Presidente Lula, enquanto o País estava embalado pela pseudo-moderação do projeto político de mudança do Brasil, expresso na Carta ao Povo brasileiro, o programa “Fome Zero” fazia uma primeira tentativa de instaurar no Brasil “conselhos populares” que, como alertaram certas vozes na época, mais não eram de que uma reedição dos conselhos da revolução cubanos ou dos coletivos chavistas.

Mais à frente veio a tentativa de controlar a imprensa pelo mesmo mecanismo de conselhos, manipulados por “movimentos sociais”.

O PNDH3, baseado numa vaga e abrangente política de Direitos Humanos, constituiu nova tentativa de impor ao País um controle da sociedade e das instituições do Estado, por conselhos.

Por ocasião das manifestações de junho de 2013, a Presidente Dilma Rousseff em discurso televisionado a todo o País, voltou a acenar com o tema da democracia direta e a “voz das ruas”. Veio, logo em seguida, a tentativa de impor ao País uma Constituinte específica para a reforma política.

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De todos os quadrantes da sociedade se têm erguido vozes que apontam o grave perigo criado ao futuro político do Brasil pelo Decreto presidencial nº 8.243. No Congresso Nacional há movimentos pronunciados para inviabilizar ou derrubar o referido Decreto. Outros setores ensaiam movimentos para recorrer ao Supremo Tribunal Federal, reclamando da inconstitucionalidade de tal Decreto.

O governo veio a público defender a medida, sempre baseado em subterfúgios e, segundo informa a imprensa, não está disposto a recuar. Aproveitando-se do período em que as atenções de muitas pessoas estão voltadas para a Copa do Mundo, contando ainda com já tão próxima campanha eleitoral, Dilma Rousseff e seus assessores no Planalto e no PT, parecem decididos a apostar no golpe institucional.

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Quando dos trabalhos da Constituinte de 1988, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira publicou a obra “Projeto de Constituição angustia o País”. Nele alertava para o fato de que elementos de nossa classe política, divorciados dos verdadeiros anseios do Brasil profundo, iriam arrastando inexoravelmente o Brasil para o esquerdismo radical.

E admoestava ainda que cada vez mais raros seriam os partícipes da farândola reformista da esquerda, “ganhos gradualmente pelo sentimento de inconformidade e apreensão nascido, a justo título, das camadas mais profundas da população”.

O Decreto nº 8243 é, por certo, um grave exemplo dessa obstinação ideológica. A inconformidade, ainda que silenciosa, é também uma realidade que cresce, apesar das máquinas de propaganda tentarem menosprezá-la ou distorcer-lhe o sentido.

O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira faz um apelo às forças vivas da Nação para que, num concerto geral dos espíritos clarividentes, alertem para o perigoso rumo ao qual nos encaminha o Decreto 8.243, obstruindo-lhe legalmente o caminho.

Caso não seja derrubado, o Decreto nº 8.243 terá operado uma transformação radical nas instituições do Estado de Direito, esvaziando o regime de democracia representativa, deixando o País refém de minorias radicais de esquerda e de ativistas, abrindo as portas para a tão almejada fórmula do atropelo e do arbítrio, típica dos regimes bolivarianos.

(*)  Adolpho Lindenberg - Presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)