sexta-feira, 31 de outubro de 2014

O Separatismo PeTista - Por João Bosco Leal (*)

  • 31 de outubro de 2014 
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Mapa das Eleições 2014Após o segundo turno das eleições, proliferou nas redes sociais uma quantidade incontável de mensagens daqueles que foram voto vencido – entre os quais me incluo – sobre a necessidade de separar o Brasil.
Sempre que ocorre uma situação como esta, em que os votos dos nordestinos e nortistas são considerados os responsáveis pela decisão, os fiéis da balança, essa possibilidade volta a ser levantada.
Entretanto, desta vez eles não foram, sozinhos, os responsáveis. O candidato Aécio Neves perdeu em estados importantes em quantidade de eleitores, como em seu próprio estado, Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
Porém, o que causou a irritação dos eleitores de Aécio, foi que a soma dos votos da região Norte e Nordeste – onde Dilma ganhou com uma média de 70% dos votos -, é de 35% dos eleitores brasileiros, muito superior à soma dos eleitores das regiões Sul e Centro Oeste que é de 21% e onde Aécio venceu, mas com uma média de 57% dos votos e, todos sabem, o Norte e o Nordeste são as regiões onde mais cidadãos são beneficiados com os programas assistenciais do Governo Federal.
Durante sua campanha irresponsável, Dilma Rousseff espalhou pelo Brasil a notícia de que se eleito fosse, Aécio acabaria com os programas sociais “Bolsa Família” e “Minha Casa, Minha Vida” e que os“sulistas” estavam chamando os nortistas e nordestinos de dependentes das “esmolas” do governo e que eram “burros” por terem votado nela no primeiro turno. Ludibriados pelas mentiras da campanha petista – e amedrontados por serem muito dependentes desses programas -, eles votaram ainda mais em Dilma no segundo turno.
Mas de um partido em que a maioria de suas lideranças foi julgada e condenada por “corrupção” e“formação de quadrilha”, não podíamos esperar nada melhor que isso e agora, seus principais líderes, que sempre dizem “nada saber” sobre o ocorrido em seus próprios governos, incitam o ódio entre brasileiros, arriscando provocar uma situação que levará décadas para ser corrigida, esquecida.
Entretanto, pior seria que nós, das outras regiões do país, entrássemos também no jogo sujo e irresponsável desses “bandidos” que, para vencer uma eleição arriscam, inclusive, promover uma cisão entre o povo brasileiro.
Na realidade, a irresponsabilidade deste partido é tão grande que, mesmo após 12 anos no poder e tanta roubalheira já comprovada, não permitiu que nossos irmãos nortistas e nordestinos tivessem acesso à educação, à informação, à saúde e ao emprego. Ao invés disso, preferiram dar-lhes “Bolsas” e “Vales”,submetendo-os às “esmolas” do Estado.
É contra isso que precisamos lutar, pois enquanto nossos irmãos forem dependentes, e sem acesso à informação, continuarão votando em seus “líderes” José Sarney, Renan Calheiros, Fernando Collor, Severino Cavalcanti, Jader Barbalho, Edson Lobão e todos os outros “coronéis” nortistas e nordestinos que nunca lutarão por eles, mas sim por interesses próprios.
Ao invés de dividir o país, devemos uni-lo em torno de uma única causa: Fazer com que os hoje dependentes dos projetos sociais, troquem essa dependência por bons empregos, escolas e atendimento médico decente.
Os patriotas jamais pensarão em dividir o país, mas sim em exigir igualdade de oportunidades.
(*) João Bosco Leal - jornalista, reg. MTE nº 1019/MS, escritor, articulista político, produtor rural e palestrante sobre assuntos ligados ao agronegócio e conflitos agrários.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

As eleições compradas - Por João Bosco Leal (*)

  • 24 de outubro de 2014 
As eleições compradas
Atualmente, o maior problema do Brasil é a corrupção. Não que ela não existisse, mas nos governos do PT ela se institucionalizou. Diariamente assistimos a divulgação de uma avalanche de denúncias de roubalheiras, superfaturamentos e verdadeiros assaltos aos cofres públicos, promovidos pela quadrilha que hoje governa o país, que instalou “companheiros”em todas as maiores empresas estatais.
No governo anterior, do mesmo PT, ocorreu a filmagem de uma entrega de dinheiro da corrupção nos Correios e, puxado o fio da meada, deu no chamado Mensalão do PT, provado, comprovado, com alguns de seus participantes julgados e condenados, mas, como de costume, de existência até hoje negada pelos líderes maiores do que hoje bem mais se parece com uma enorme quadrilha, do que com um partido político. Que inicialmente se dizia protetor da classe operária.
Gente que participou do PT desde sua fundação, agora foi condenada e presa, mas mesmo assim foram tidos como heróis pela grande maioria dos outros membros do partido que, além de não expulsá-los de seus quadros, ainda arrecadaram dinheiro para pagar as quantias a que foram condenados a indenizar o Estado.
O país sofre em todas as frentes, como na falta de estrutura rodoviária, ferroviária e fluvial para o escoamento da produção, na falta de escolas e professores, de hospitais e pronto-socorros, além de tantas outras carências sistematicamente reclamadas e divulgadas por todo o país.
Entretanto, ao invés de corrigirmos as nossas deficiências, os governos do PT preferem construir refinarias de petróleo superfaturadas por solicitação do “companheiro” Hugo Chávez, portos, aeroportos e hotéis em Cuba, a pedido dos “companheiros” Castro, entregar as refinarias de petróleo da Petrobrás na Bolívia para o “companheiro” Evo Morales e assim por diante.
Tudo isso por um projeto de poder traçado por todos eles em 1990, no Foro de São Paulo, que pretende socializar toda a América Latina. O mesmo projeto, claro, pretende perpetualizar no poder os seus líderes, como já fazem os irmãos Castro em Cuba , Evo Morales, que acaba de ser reeleito na Bolívia pela terceira vez consecutiva, pretendia fazer Hugo Chávez na Venezuela, e é o sonho de Lula e do PT.
No Brasil, para se atingir essa perpetualização os governos do PT estão está criando, entre os mais necessitados, gerações de viciados em esmolas do Estado, como o programa “Bolsa Família”, sem dar-lhes o menor estímulo de evoluir em direção ao mercado de trabalho.
Há mais de cinquenta anos Luiz Gonzaga, o grande cantor e compositor, afirmou: ”Seu doutô, o nordestino tem muita gratidão pela ajuda dos sulistas nessa sêca do sertão, mas doutô, uma esmola a um homem são ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”.
Ronald Reagan disse: “Devemos medir o sucesso dos programas sociais pelo número de pessoas que deixa de recebê-lo e não pelo número de pessoas que neles são adicionadas”; e também: “O melhor programa social é um emprego”.
Para o PT, pelo contrário, o mais importante é aumentar cada vez mais os dependentes do Estado, pois isso facilita sua permanência no poder. Se não contasse com os beneficiários do Bolsa Família, das ONG’S e dos Movimentos Sociais, Dilma já teria perdido as eleições no primeiro turno.
A população precisa entender que votar em troca de algo é vender, além de seu voto, sua dignidade, seus sonhos, projetos e perspectivas de futuro.
(*) João Bosco Leal - jornalista, reg. MTE nº 1019/MS, escritor, articulista político, produtor rural e palestrante sobre assuntos ligados ao agronegócio e conflitos agrários.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Foro de São Paulo, pacto para implementação do comunismo na América Latina - Por Ricardo Puentes Melo (Mídia Sem Máscara)

Os membros do Foro de São Paulo recebem ordens do regime dos Castro



São várias as táticas do Foro de São Paulo para submeter toda a América Latina aos caprichos de uma elite política comunista afeita ao terrorismo, ao narcotráfico, ao criminoso revisionismo histórico e jurídico, e a farsas como o indigenismo, a “teologia” da “libertação”, o ambientalismo e as teses racistas do “movimento negro”.
Eu não tenho nenhuma dúvida. O que acontece na Venezuela hoje, e o que está acontecendo na Colômbia, tem um selo inconfundível: Foro de São Paulo. Muitos ouviram falar desta organização, mas poucos sabem acerca de sua real periculosidade.
O Foro de São Paulo foi criado em 1990 por Fidel Castro, com o propósito de ser um aparato unificador do comunismo em toda a América Latina. Sua intenção foi dar um novo alento ao regime comunista de Cuba após a queda do muro de Berlim e a descida em picada da União Soviética. A idéia, em 1990, era tomar inicialmente o controle de dois países poderosos da América Latina: Brasil e Venezuela, para desde lá financiar a rendição do resto da América Latina aos pés do castro-comunismo.
Sendo o Foro de São Paulo uma organização decisiva, necessita dentro de cada país do apoio resoluto de organizações não-governamentais que são as que oferecem o músculo político e que, por sua vez, são apoiadas por organizações internacionais com aparência de legalidade. São milhares e milhares destas organizações com os mais variados fins em sua superfície: feministas, ambientalistas, coletivos de advogados, defensores de Direitos Humanos, homossexuais, indigenistas, ativistas de todo tipo. Junto a estas ONG’s, estão os meios de comunicação que se mobilizam em massa para defender os interesses destas organizações e, portanto, do Foro de São Paulo.
Tudo isto consegue importante apoio popular, uma vez que o castro-comunismo tem um controle muito mais importante que todos os mencionados, um controle cuja existência poucos reconhecem: a ideologia. O castro-comunismo encontra-se por toda nossa América Latina, infiltrado em universidades, colégios, grêmios de artistas e intelectuais, academias. Dali controlaram a ideologia que guia todos os seus fins perversos, implantam as premissas filosóficas do indigenismo, da etnicidade, com a idéia torcida de que o homem é definido por sua raça, por sua linha sangüínea, em vez de sê-lo pela capacidade de raciocinar. A etnicidade e o indigenismo foram utilizados para fragmentar as nações onde quer que tenham a má sorte de ter membros do Foro de São Paulo, quer dizer, toda a América Latina.
A Colômbia, por exemplo, baseou sua Constituição de 1991 (idealizada e realizada pelo terrorismo do M-19 dirigida pela mão de Castro) nestas premissas excludentes, com o fim de criar zonas, regiões onde o comunismo possa atuar livremente, burlando a soberania das nações. Dali saem as Zonas de Reserva Camponesas e os territórios autônomos das negritudes [1]. A ideologia castrista é a confluência da esquerda e dos grupos terroristas de toda Ibero-América. Essa ideologia é uma mistura de indigenismo, teologia da libertação e ambientalismo. Porém, todos têm em comum a defesa da Cuba castrista.
Os membros do Foro de São Paulo recebem ordem de realizar manifestações, marchas patrióticas [2], exercer pressão política internacional e enviar ajuda financeira ao regime dos Castro. Os que chegam a aceder a órgãos de poder em seus respectivos países, também cumprem com esta religiosa obrigação. O financiamento do Foro de São Paulo, para o caso da Colômbia, vem do narcotráfico. Aí temos o cartel das FARC. Vejamos como começou a suceder isto.
Quando desmoronou-se a União Soviética e acabou-se o financiamento da Internacional Socialista, os funcionários cubanos de Castro advertiram aos membros do Foro de São Paulo que deviam adotar “o modelo do M-19”. Quer dizer, assegurar sua auto-gestão por meio do narcotráfico. Daí o afã de legalizar as drogas, daí o afã de legalizar os narcotraficantes das FARC, daí o afã em destruir o Exército e beneficiar as zonas de reserva camponesa, corredores de mobilidade e narcotráfico destes bandidos. Sabendo que o Partido Comunista Cubano impulsionou a fundação do Foro de São Paulo, depois que o comunismo soviético se desintegrou, os grupelhos e ONG comunistas viram perigar sua sobrevivência financeira. Em 1990 o Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil faz a Primeira Conferência, e ali participaram 40 organizações e partidos de 13 países da Ibero-América e do Caribe. Seu fim: discutir como revisar a estratégica comunista revolucionária em meio à crise do socialismo em todo o mundo. Hoje também utilizam a mineração ilegal, com lucros astronômicos, para financiar o terrorismo e a ideologia nos países da Ibero-América.
A princípio o Foro de São Paulo era algo assim como uma Frente Patriótica encarregada de propor ações. Porém, em pouco tempo Castro consolidou o Foro como uma estrutura de comando bem centralizada, encabeçada pelos mais perigosos grupos terroristas da América Latina, com o propósito de reconstruir a caduca Internacional Socialista neste hemisfério, sob a direção de Cuba. E isto não digo eu, foi estabelecido no Congresso Intercontinental em janeiro de 1996. Antes, em 1991, se elaboraram os estatutos e elegeram-se os diretores. Vejam bem: Partido Comunista de Cuba, Partidos dos Trabalhadores (Brasil), Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (El Salvador), Movimento Bolívia Livre, Partido da Revolução Democrática do México, os Tupamaros do Uruguai. Em 1992 entraram nas direções a União Revolucionária Nacional Guatemalteca, um grupo de terroristas que seguem as idéias do Sendero Luminoso.
Já em 1995 somaram-se à direção do Foro os grupos narcoterroristas da Colômbia: FARC, ELN e M-19, (aparentemente desmobilizado), o Partido Laborista de Dominica, o Partido Revolucionário Democrático do Panamá e outros [3].
A agenda comum do terrorista Foro de São Paulo
O Foro de São Paulo tem uma agenda comum para a tomada do poder. Uma agenda que Luiz Inácio Lula da Silva, tão admirado por Henrique Capriles, ajudou a desenhar. A agenda consiste em: trabalhar pela Soberania Limitada. Em dezembro de 1992, Human Rights Watch revelou um projeto que vinham trabalhando. Chamava-se “Redefinindo a soberania”, que diz que a soberania “não deve ser um escudo atrás do qual os governos ou grupos armados possam se esconder”. Esse projeto argumenta que a soberania deve tomar o assento de trás na “ação hemisférica coletiva, no monitoramento das eleições, na resolução de conflitos, na supervisão de diálogos e acordos de paz, e na defesa dos direitos humanos”, mediante a supervisão e controle da OEA, da ONU, da Cruz Vermelha, Human Rights Watch, ou qualquer outra organização supra-nacional.
O projeto de 1992, que já está em curso, diz que “as nações do hemisfério devem promover ativamente a solução negociada dos conflitos guerrilheiros que ainda existem na América Latina”. Quer dizer, promove-se diálogos e acordos para suscitar a impunidade dos terroristas e os mecanismos para permitir o acesso ao poder com os terroristas, aliados e membros do Foro de São Paulo.
O modelo para conseguir isto, disseram em 1993, é o impulso de “Diálogos de paz” mediante o qual conseguem-se enormes vitórias políticas, não conseguidas no campo da batalha armada, e o desmantelamento oculto do Exército. Assim fizeram nas “negociações de paz” de El Salvador, onde as Nações Unidas serviram de intermediárias para a tomada do poder por parte dos narcoterroristas da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN).
Isto vai acompanhado, obviamente, de outras táticas: o exercício de uma “Comissão da Verdade” que publique mentiras como se fossem verdades oficiais. Aqui (na Colômbia) o M-19 pediu uma Comissão da Verdade que teve muito êxito, tanto que os terroristas andam soltos, impunes, exercendo cargos públicos e fazendo política, enquanto os militares que nos salvaram desta atrocidade estão presos, condenados pelo resto da vida às masmorras. E já vimos na Colômbia o informe da Comissão da Memória Histórica [4], dirigida por Gonzalo Sánchez.
Desmilitarização
O FSP diz que as nações da Ibero-América devem “redefinir a missão” de suas Forças Armadas e reduzir violentamente os orçamentos militares. Isto, ao tempo em que deve-se re-educar os militares, introduzindo-os à ideologia marxista. Por isto é que vemos personagens como Alejo Vargas, Gonzalo Sánchez, León Valencia e outros da mesma espécie, dando aulas aos oficiais de nossas Forças Militares. Carlos Gaviria, Venus Albeiro Silva e Jorge Robledo, do Polo Democrático, são membros do Foro de São Paulo, como Piedad Córdoba, do Partido Liberal e Marcha Patriótica, grupo político das FARC, também do FSP. O Foro de São Paulo disse em 1993, na declaração final de seu IV Encontro em Havana: “As Forças Armadas constituem uma das ameaças mais sérias à construção da democracia política na América Latina”. Tomas Borge, sandinista e membro do FSP disse que “os exércitos servem para dar golpes de Estado e para reprimir o povo (…) São um câncer em nossos países (…) não há razão para que continuem existindo”. Lula da Silva, admirado profundamente por Capriles, disse em 1994: “Creio que já temos forças armadas suficientes no mundo (…) Temos que diminuir o aparato militar”.
Legalização das drogas
O FSP diz que a guerra contra as drogas é um fracasso absoluto e que “devido a que os narcóticos são um problema tão formidável, deve-se examinar um grau amplo de alternativas, inclusive a legalização seletiva”. Já desde 1995 Evo Morales, nessa ocasião chefe da CAPHC, disse que aqueles que lutam contra o narco-tráfico têm uma “mentalidade hitleriana”, e que “defender a coca é defender a dignidade da soberania nacional”. Rigoberta Menchú, a estrela reluzente do comunismo indigenista, pediu então a Evo que lhe preparasse um documento que ela apresentaria ante a ONU para demonstrar que a coca é “um recurso natural e cultural dos povos andinos”, e para exigir “uma ação urgente da ONU para defender seu cultivo e consumo”. Façam-me o favor!
Política econômica
O FSP defende os acordos de livre comércio, os TLC, sem restrições de nenhuma ordem. Por que? Porque eles restringem a soberania nacional. A intenção oculta destes TLC indiscriminados é limitar a eleição soberana das nações contratantes a fim de alcançar benefícios estabelecidos de comum acordo. Quer dizer, o comunismo castrista ataca no papel o livre comércio do neo-liberalismo, porém compartilha totalmente seu enfoque. Apóiam o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a entrega da soberania a organizações internacionais de política econômica. Lula da Silva, admirado por Capriles, disse que “deve-se apoiar isto porque é socialismo prático, para se adaptar à realidade mundial”. Navarro Wolf, do M-19, diz que “louvo o Fundo Monetário Internacional por ter posto disciplina no manejo monetário, e isso ajuda na integração”. “Eu diria – disse Navarro – que essa é a parte positiva do neoliberalismo que forçou os empresários a ser mais responsáveis”.
Apoio ao regime de Castro
Embora pareça estranho a vocês, há funcionários norte-americanos afeitos aos Castro. Fazem lobby para adiantar negociações nos bastidores com o regime dos Castro com a finalidade de normalizar as relações com os Estados Unidos. O argumento com o qual baseiam tais pretensões, é que“o regime de Castro já não é uma ameaça de segurança convencional e ideológica para nenhum país vizinho, e certamente não para os Estados Unidos”.“Além disso – diz o informe de 1995 – Cuba reduziu sua interferência nos assuntos de outras nações”. Isso disseram em 1995. Perguntem hoje à Venezuela, perguntem à Colômbia!
Dizem os propagandistas do FSP que os candidatos de esquerda “não procuram usar a democracia como uma via para o socialismo”. Perguntem à Venezuela… Perguntem à Colômbia! Dizem também que – e isto Jorge Dominguez, membro do Grupo Especial de assuntos com Cuba, disse em 1993: “Qualquer dúvida que alguém possa ter sobre qualquer dos candidatos (da esquerda do FSP) é pueril, eles não estão fazendo agora o que faziam antes. Navarro Wolf não está disparando em mais ninguém, não está colocando bombas por aí. O mesmo se aplica a uma variedade de outros grupos que deixaram a violência…”. Isso Dominguez disse em 1993… e isso mesmo dizem hoje os terroristas disfarçados com terno e gravata.
Os guerrilheiros de hoje são camponeses, políticos e intelectuais de dia, enquanto que na escuridão seguem ameaçando a democracia da Colômbia, planejando atentados, traficando com coltán ou com coca, ordenando assassinatos seletivos, planejando emboscadas, atentando contra opositores ao regime de seus afetos. E fazem tudo cobertos com o guarda-chuva da legalidade.
Então, queridos amigos, a ameaça que se encerra sobre as nações da América Latina, já majoritariamente conquistados pela supranacional narcoterrorista chamada Foro de São Paulo, é algo palpável e espantoso. Já nos tiraram o mar territorial, vão pelo arquipélago de San Andrés, pelo Urabá, pela Guajira e pelo Catatumbo, todas regiões vitais para seu projeto expansionista e criminal.
Já caiu a Venezuela. A Colômbia se mantém de pé, apesar do camarada Santos, cognome “Santiago”. Porém, não por muito tempo. Outras novas anistias e indultos já estão às portas do forno para os piores criminosos da Colômbia, para os mais apátridas e sanguinários. Já deram aos do M-19 e hoje temos os resultados: perseguição judicial infame contra os melhores combatentes de nossas Forças Militares, solapamento de nossos valores, controle sobre o sistema educacional e judiciário, controle de universidades e colégios, prefeituras, governadores de estado e institutos descentralizados para usar os recursos públicos como caixa menor do terrorismo. Também se converteram em referências morais e ideológicas, e isto aceitamos como se fosse assunto de pouca monta. Já caiu a Venezuela. E o golpe final para a Colômbia culminará em Juan Manuel Santos e seu sinédrio de traidores, com cúpula e tudo, ao entregar nosso amado país nas fauces dos criminosos das FARC que, do mesmo modo que os do M-19, se converterão em nossos congressistas, nossos prefeitos, nossos professores, nossos líderes espirituais, nossos exemplos de virtude, decência e honestidade. Que tragédia…
Notas da tradutora:
[1] Equivalente às nossas “Comunidades Quilombolas”
[2] Aqui temos o “Grito dos Excluídos”
[3] Ver meu artigo: Os Santos e sua militância castro-comunista” (nota do autor).
Tradução: Graça Salgueiro


Publicação do site EPOCH TIMES, acessado às 21h 57m de hoje (dia 27/10/2014), através deste link:

domingo, 12 de outubro de 2014

Limpando a sujeira do país - Por João Bosco Leal (*)

  • 10 de outubro de 2014,
Mapa da Eleição de 14
“Nunca antes na história deste país” a disputa pela eleição para Presidente da República foi tão suja. Denúncias de verdadeiros assaltos às empresas estatais, utilização da máquina pública em benefício próprio, desvio de verbas, surgem em tal quantidade que mal temos tempo de tomar conhecimento de uma, já surge outra.
Assistindo um vídeo onde, em uma reunião do partido, o Deputado Durval Ângelo (PT-MG) diz textualmente: “tem dedo forte dos Petistas nos Correios” , e outro onde um funcionário dos Correios é flagrado distribuindo propaganda eleitoral de Dilma, fica fácil entender porque Aécio Neves, mesmo tendo deixado o governo de Minas Gerais com 82% de aprovação foi menos votado do que Dilma nesse estado.
Os partidos que compõe o grupo de apoio à candidatura de Aécio Neves entraram, também, na Justiça Eleitoral, com denúncia crime contra a EBCT, porque naquele estado os Correios não distribuíram as propagandas dele e de outros candidatos do PSDB.
São tantas as artimanhas sujas utilizadas pelo PT para continuar governando, que só se pode chegar a uma conclusão: Estão todos com muito medo de serem presos, pois não há mais como esconder tantos crimes sem que pessoas sejam responsabilizadas.
A luta pelos votos do segundo turno destas eleições será travada entre o Brasil rico, culto e produtivo, em oposição ao Brasil da pobreza, analfabeto e submisso aos coronéis da política, que se aproveita de sua miséria para submetê-los a uma dependência cada vez maior do Estado através das mais diversos tipos de esmolas, como as “bolsas” ou “vales”.
Esse governo não proporciona e jamais lhes proporcionará educação, pois com ela tomariam conhecimento das realidades e deixariam de votar em troca de pequenas quantias ou “favores”.
Assim, sem cultura, acesso a jornais ou outros meios de informação, essa massa, hoje infelizmente ainda grande parte da população brasileira, continuará dependente dos Lula, Dilma, Sarney, Collor, Lobão, Renan e tantos outros exploradores da miséria nordestina que só nesses estados conseguem os votos necessários para sua permanência no poder.
Isso ficou muito claro no primeiro turno das eleições deste ano, onde Dilma – à exceção de Minas Gerais onde literalmente roubou as eleições com a ajuda dos Correios – só venceu nos estados do Norte e Nordeste.
Enquanto a população das regiões Norte e Nordeste não tiver acesso à educação, teremos diversos embates entre o Brasil produtivo contra o Brasil dependente das esmolas públicas.
Os eleitores precisam perceber isso com clareza e a tempo, para que possamos não só estar vivendo o auge da sujeira, mas sim o início da limpeza desse país.
(*) João Bosco Leal - jornalista, reg. MTE nº 1019/MS, escritor e articulista político.,

Fonte: site do João Bosco Leal, acesso através deste link: http://joaoboscoleal.com.br/2014/10/10/limpando-a-sujeira-do-pais/

sábado, 4 de outubro de 2014

Pontificado do Papa Francisco é um desastre político sem precedentes – Por Marcelo Delfino



Nem entro no mérito de alguns êxitos como a renovação da presença dos párocos e dos vigários no dia a dia das comunidades, a ainda incompleta reforma da Cúria Romana e a punição rigorosa de traidores dos votos, sobretudo de castidade, tendo até um cardeal preso na carceragemvaticana pronto para ser extraditado para a República Dominicana para responder a acusações de pedofilia. Aqui trato apenas da política, que é algo em que os papas podem cometer erros, pois na teologia católica os papas sempre acertam apenas em definições dogmáticas sobre fé e doutrina, sem estarem isentos de erros de gestão pastoral, fazendo com que sucessores possam adotar linhas, estratégias e procedimentos pastorais diferentes.



Ao longo da história, vários papas conseguiram vitórias políticas para a Igreja. Outros cometeram desatinos que provocaram prejuízos registrados nos livros de história. Dos papas mais recentes, o mais bem sucedido foi de longe São João Paulo II, um dos responsáveis pela queda do comunismo no Leste Europeu e também pela perda de influência política daTeologia da Libertação sobre parte do clero, dos religiosos e dos fiéis. Seu sucessor Bento XVIse preocupou apenas em reafirmar a fé católica, conseguindo poucas vitória políticas para a Igreja, ao contrário do que conseguiu nos tempos de cardeal, quando dividiu com São João Paulo II as vitórias contra a Teologia da Libertação.



Fora os êxitos na organização interna da Igreja e na colaboração com os estados nacionais no combate ao crime, sobra pouco de positivo no pontificado do Papa Francisco. Basicamente sobra o sucesso de relações públicas do próprio pontífice, que só tem precedentes no pontificado recente de São João Paulo II, ainda que as diferenças entre os dois sejam flagrantes. Se fosse mais novo, Papa Chico também seria um papa peregrino, batendo recordes de quilometragem aérea em viagens pelo mundo afora e em número de países visitados. O sucesso de relações interpessoais do Papa Chico não é transferido para a Igreja. Politicamente, o pontificado atual é um desastre político sem precedentes. Papa Chico seria um CNBBista, se não fosse argentino. Os liberados adeptos da Teologia da Libertação ficaram mais felizes e serelepes do que nunca. Os aliados da TL (mas não da Igreja) também estão felizes e serelepes. Vários destes foram colocados dentro da Pontifícia Academia de Ciências, como atesta o próprio MST. Essa gente não perde a primeira oportunidade de apunhalar a Igreja pelas costas na primeira oportunidade posterior aos papos furados frente a frente. Católicos tradicionalistas e católicos conservadores são sumariamente reprimidos pelo Papa, praticamente numa vingança pessoal. Para sobreviverem à sanha bergogliana, carismáticostrocam figurinhas com os "pogreçistas".



No futuro, o que ficará do pontificado do Papa Francisco serão as lembranças de um Papa campeão de relações interpessoais e uma igreja mais organizada internamente, mas derrotada politicamente. Resultado direto para a abertura de concessões para quem não dá contrapartida alguma e ainda apunhala pelas costas. Ainda ficará a institucionalização da baderna litúrgica, que atualmente recebe registros em vários blogues.



Fonte: Blogue do Delfino, acessado dia 05/10/2014 às 00:08, através deste link: