terça-feira, 31 de maio de 2011

Censura em texto de João Bosco Leal

31 de maio de 2011

João Bosco Leal

Em nenhum de meus textos nunca pretendi agredir ou sequer ofender pessoalmente ou moralmente qualquer pessoa.


Sempre que me dirigi a pessoas que ocupam cargos públicos, foi no sentido de cobrar destes o que é seu dever, legal, constitucional, de defender os interesses dos cidadãos e os bens públicos.


Por esse motivo, estranhei ao ser informado que um texto publicado em meu blog estava em branco e não podia ser lido.


Ao verificar, realmente constatei que o texto “Carta aberta ao Prefeito Municipal de Campo Grande, MS, Nelson Trad Filho“, estava em branco no blog, havia sido excluído.


Claro que isso não ocorreu por acaso, até por ter sido o único entre centenas de textos que foi apagado, e isso haver ocorrido após já haver sido republicado por quinze jornais, sites e blogs de diversos locais do país, como pode ser constatado no rodapé do próprio texto, onde estão descritos e com links para suas republicações.


Como não posso crer que quem conseguiu a façanha tenha sido alguém com um mínimo de bom senso, de consciência política ou de democracia, republiquei o texto no mesmo local, com o mesmo endereço, e estou reenviando o mesmo para toda a imprensa e mídias sociais, para que os que ainda não tivessem tomado conhecimento do mesmo, tomem agora.


O endereço eletrônico do texto surrupiado do blog e já republicado é:

http://www.joaoboscoleal.com.br/2011/05/09/carta-aberta-ao-prefeito-municipal-de-campo-grande-ms-nelson-trad-filho/


Ah!, em tempo. Este blog possui backups em três equipamentos e locais diferentes, o que facilita a republicação de tudo o que pretenderem censurar.


Clique aqui para conferir esta matéria enviada pelo autor, em seu site.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Para o Planalto, caso Palocci está encerrado. Falta saber o que a oposição acha


Terça-feira , 17/5/2011

Redação Época

Brasil Tags: 160511, Antonio Palocci, Duarte Nogueira, José Serra, O Estado de S.Paulo, política

Por José Antonio Lima


Dois dias depois da denúncia de que o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, multiplicou por 20 seu patrimônio entre 2006 e 2010, a pressão da oposição que era esperada sobre o ministro foi bastante reduzida. O Estadão mostra que o governo criou uma “operação para blindar” Palocci e que o Planalto considera que o caso não terá grandes repercussões.


No final do dia, a avaliação no Planalto é de que o assunto “está encerrado” e só será “requentado” se a oposição convocar Palocci a depor.


Após a denúncia, o DEM e o PPS prometerem protocolar pedidos de explicações contra o ministro, o que devem fazer em breve. Mas a tranquilidade da oposição como um todo surpreende. O ex-candidato a presidente José Serra (PSDB), próximo de Palocci, iniciou a onda de calmaria ao dizer que Palocci “já deu as explicações e saberá dar outras”. Em entrevista à rádio Estadão ESPN, o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), disse que o ministro deve apresentar explicações, mas concordou com Serra sobre a necessidade de não crucificar Palocci.


Curiosamente, alguns petistas, como os senadores Walter Pinheiro (PE) e Eduardo Suplicy (SP) afirmaram em público que Palocci precisa dar explicações. Cobrar, por sinal, era o que o PT mais fazia quando era oposição, muitas vezes até injustamente, como reconhecem os próprios dirigentes do partido. Mas é algo que parece cada vez mais complicado para PSDB, DEM e PPS.

Fonte: Revista Época – O Filtro – Clique aqui para conferir

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Como o eleitor pagou pelas campanhas eleitorais de 2010 – sem saber

seg , 9/5/2011

Redação Época

Brasil Tags: 080511, Dilma Rousseff, O Estado de S.Paulo, PSDB, PT

Por José Antonio Lima


O Estadão desta segunda-feira traz uma reportagem realmente escandalosa sobre a política brasileira. É a história de como os contribuintes vão ficar com as contas de todas as campanhas eleitorais de 2010 sem saber, depois que os partidos – esquecendo todas as suas rusgas – aprovaram no Congresso um aumento de R$ 100 milhões no Fundo Partidário.

O jornal mostra que os principais beneficiados são o PT e o PSDB, os que mais gastaram por conta da disputa entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) pela Presidência da República. O PT receberá R$ 16,8 milhões, o que servirá para acabar com suas dívidas, e o PSDB receberá R$ 11,4 milhões, o que deve garantir um superávit nas contas dos tucanos.

O que piora a situação é que a presidente Dilma Rousseff não gostou da manobra realizada pelos partidos, mas, tal qual uma refém, não comprou a briga, temendo retaliações em votações importantes para o governo.


Depois de o Estado ter revelado a manobra para “estatizar” dívidas da campanha de 2010, em janeiro passado, Dilma chegou a avaliar a possibilidade de vetar a injeção de R$ 100 milhões no cofre dos partidos. Assessores fizeram circular a versão de que ela teria ficado insatisfeita com a atitude dos parlamentares, principalmente em um momento em que seria necessário anunciar cortes para equilibrar as contas do governo. Mas Dilma não enfrentou o lobby dos partidos. Em uma reunião com a presidente, em fevereiro, os ministros Antonio Palocci (Casa Civil) e Luiz Sérgio (Relações Institucionais), ambos do PT, disseram-lhe que o aumento do fundo havia sido fruto de acordo entre legendas da base e da oposição. Os ministros temiam que o descontentamento com um eventual veto se refletisse em votações de interesse do governo no Congresso – principalmente a do salário mínimo.

Fonte: Revista Época – O Filtro – Clique aqui para conferir

Carta aberta ao Prefeito Municipal de Campo Grande, MS, Nelson Trad Filho.

9 de maio de 2011 por João Bosco Leal

Por João Bosco Leal

Extensiva a muitos outros prefeitos, das milhares de cidades do nosso Brasil

Senhor prefeito,

A grande parcela da população campo-grandense que sempre o apoiou, fazendo com que chegasse até aqui, sabe de suas ambições políticas e, penso, poderá continuar lhe apoiando para postos mais elevados.


Entretanto, gostaria de lhe indicar um ponto onde sua administração poderia melhorar muito, na acessibilidade, atendendo assim uma população hoje enorme no país e que, com o avanço da medicina, tende a crescer muito.


Campo Grande hoje é muito atrasada nesse ponto. Sete meses atrás escrevi um texto sobre o tema, mostrando que a nova sede da Agetran, exatamente a que deveria dar o exemplo no trânsito, não possuía estacionamentos para deficientes físicos ou pessoas com qualquer outro tipo de necessidade especial.


Ao lá comparecer para retirar uma licença de estacionamento em vagas exclusivas, constatei o fato e imediatamente apontei o problema para o responsável local. Quando retornei, vinte dias após, para buscar a autorização que em outras capitais como Curitiba é expedida na hora, percebi que haviam colocado uma vaga para idosos e outra para deficientes físicos no estacionamento dos funcionários, de acesso proibido ao público.


O texto, intitulado "Um crime contra a cidadania", foi publicado no meu site no dia 01/10/10 (clique aqui para ler) , inclusive com fotos, e republicado em mais 10 blogs, sites ou jornais de todo o país, como lá mesmo pode ser constatado.


A sede do Agetran, apesar de hoje com os portões do estacionamento abertos, continua com somente uma vaga para cada tipo, idosos e deficientes, quando a própria Lei Federal 10.098 de 19/12/2000, em seu artigo 7º, com mais de dez anos de vigência, determina que existam 2 % do total das vagas de estacionamento para cada.


O Parque de Exposições Laucídio Coelho, da ACRISSUL, motivo de muitos debates recentes, e que, conforme suas próprias declarações, é um ponto tradicional de lazer da população , possui, em seu estacionamento central uma única vaga para deficientes físicos e duas para idosos defronte a sede do IAGRO, e mais nenhuma em qualquer outro local do imenso parque, como diante dos pavilhões de leilões.


E essa única vaga destinada aos deficientes é permanentemente usada por um dos funcionários do órgão que é cadeirante, ou seja, não há vagas para deficientes onde, diariamente, centenas de produtores rurais são obrigados a comparecer para recolher impostos que movimentam a economia municipal e estadual.


Ao visitar a Morada dos Baís, centro de diversos eventos culturais da capital, fiquei ainda mais surpreso. Uma exposição de arte que lá está sendo realizada, ocupa várias salas, uma inclusive no andar superior. Mas não se passa de uma sala para outra sem que se suba ou desça escadas. Não há rampas de acesso às salas ou um elevador que transporte pessoas ao piso superior.


No dia do lançamento da atual exposição, coincidentemente chamada “Condutores de Alegria”, seis pessoas que lá estavam não puderam conhecê-la toda, por não conseguirem subir escadas. Com toda a tecnologia hoje disponível, mesmo sendo um prédio tombado pelo patrimônio histórico do município, arquitetos competentes devem lhe apresentar soluções para essa execução sem que haja interferência na arquitetura do mesmo.


Prefeito sonhe alto em sua carreira, mas lembre-se de que para continuá-la precisa de votos, e a parcela de pessoas que hoje possui algum tipo de necessidade especial, segundo o IBGE, é de 15% da população brasileira.

Fonte: Site do João Bosco Leal – Clique aqui para conferir a matéria que o autor me enviou por e.mail.