Luiz Carlos Nogueira
Uma coisa que me deixa muito “#&*@%”
é nós eleitores sermos forçados a votar por tabela nos “mer@@@.” pilantras, que
já provaram que são de caráter defeituoso, que já estiveram com a ficha-suja
porque foram condenados pela Justiça por algum delito praticado no passado. No
entanto, os arranjos dos dirigentes partidários não menos de caráter
defeituoso, colocam essas “porcarias” de “vice-qualquer-coisa”, por questão de
alguma vantagem de apoio partidário, atual ou futuro. Ora, quem é que pode
garantir que esses pés-sujos não voltarão a cometer atos ilícitos, depois que o
cabeça de chapa for eleito e esses “tranqueiras” forem colocados como “jabutis
nos postes”, para exercerem alguma secretaria ou até ministério?
Delinqüente é delinqüente, e não
serve para estar à frente de cargos públicos, ainda mais os que dizem
representar o povo. Eles buscam lugares de vice, como seus projetos de vida
pessoal – que não se enganem os eleitores, abandonem a credulidade infantil e
comecem a raciocinar. Estamos no século XXI e ainda existe essa farsa de
candidato biônico.
E as alianças partidárias? Essas
são como resultado de um estupro ideológico ou casos incestuosos. No folclore
brasileiro é como se fossem união de fadas com lobisomens, mulas-sem-cabeça com
sacis-pererês. Aí os entendidos dizem para mim: Áahh!! Você não entende!!! – É
verdade, não entendo mesmo, como é que os políticos não sentem o mínimo de
vergonha.
P......!! Como é que pode um
sujeito que diz ter ideal comunista se unir com um capitalista ferrenho, ou
vice-versa?? O que se conclui disso é que os dois mentem. A única ideologia que
os domina é a fome de poder para amealhar fortunas. É a psicopatia do predador
social.
O pensador político Norberto
Bobbio
que diga sobre “O Futuro da Democracia”, porque Raymundo Faoro
já
contou a história de “Os Donos do Poder”. O Supremo Tribunal Federal (STF), com
o julgamento dos envolvidos no chamado “esquema do mensalão”, está inaugurando uma nova era que deve impor
aos apatriotas mais respeito à sociedade.
Esses mesmos apatriotas, são os
que minam os sindicatos e as entidades de classe, porque os seus dirigentes que
aceitam essas ingerências também são do mesmo espírito trevoso, oportunista,
manipulador que usa as pessoas para seus propósitos igualmente psicopáticos.
Toda essa gente que faz da
política o seu meio de vida parasitária, o que inclui seus aliados e puxa-sacos,
é como adverte a Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva
:
“ [...] não se iluda! Esses indivíduos
charmosos e atraentes frequentemente deixam um rastro de perdas e destruição
por onde passam. Sua marca principal é a impressionante falta de consciência
nas relações interpessoais estabelecidas nos diversos ambientes do convívio
humano (afetivo, profissional, familiar e social). O Jogo deles se baseia no
poder e na autopromoção às custas dos outros, e eles são capazes de atropelar
tudo e todos com total egocentrismo e indiferença.” [...] “A cultura do
individualismo e o desejo de conseguir bem-estar material a qualquer custo têm
provocado erosão dos laços afetivos dentro da nossa sociedade. Com isso,
virtudes como honestidade, a reciprocidade e a responsabilidade com os demais
caem em total descrédito.”.
“Os políticos importantes geralmente são psicopatas por uma
simples razão: o psicopata adora poder. Utiliza as pessoas para obter mais e
mais poder, e as transforma em coisas para o próprio beneficio dele. Isto não
quer dizer, lógicamente, que todos os políticos ou todos os líderes sejam
psicópatas, desde já, mas sim que o poder é um âmbito onde eles movem como
peixe na água.” Quem diz isso é o médico psiquiatra
Hugo
Marietán, renomado especialista argentino em psicopatia.
Assim, não há
como existir uma democracia sadia, mormente se as leis disciplinadoras do
processo político-eleitoral não forem bem postas e se os poderes da república
não se mantiverem incólumes das influências perniciosas dos mal-intencionados
“donos do poder”.
Como diz Bobbio: “[...] tantas vezes denunciada e tão pouco
medicada, é a proliferação das assim chamadas “leizinhas” (“leggine”)* que são
precisamente o efeito da predominância de interesses particulares, de grupo, de
categoria, no pior sentido da palavra, corporativos. E se trata exatamente de
uma chaga e não um efeito benéfico...., que deveriam ser corrigidos e não
agravados.”. Assim, para o pensador “Nada
ameaça mais matar a democracia que o excesso de democracia.”
Os exemplos
disso são as permissões para se criarem partidos “nanicos” aos borbotões, para
depois se coligarem com outros, mesmo que sejam de pensamentos antagônicos
entre si. Na concepção blasfema deles, quem sabe até imaginam que seria muito
normal Deus indicar o diabo como
secretário.
Fico com nojo de
ter que votar no cabeça de chapa e eleger por tabela um vice horroroso e de
passado sujo, guindado sabe Deus de quais profundezas do inferno. E o pior
ainda, são as alianças (coligações) com partidos nanicos e oportunistas.
Ainda existem “candidatos
biônicos”. Isso precisa acabar.