segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O 'príncipe dos sociólogos' e futuro membro da ABL ganha o título de 'príncipe da privataria' - Por Marcelo Delfino

A coleção História Agora da Geração Editorial está se tornando pródiga em publicar bons livros sobre política nacional e internacional. Essa coleção já tinha publicado títulos fundamentais como A Privataria Tucana (livro de Amaury Ribeiro Jr. sobre as privatizações da Era FHC) eSegredos do Conclave (livro de Gerson Camarotti sobre a eleição do Papa Francisco e as ações do Vaticano para interromper a saída de (in)fiéis da Igreja na América Latina). Eis que ontem a editora mandou para as livrarias seu mais recente volume da coleção História AgoraO Príncipe da Privataria, do mesmo Palmério Dória que há anos atrás escreveu para a mesma editora (mas não para a coleção) Honoráveis Bandidos, a respeito da saga do clã Sarney. EsteO Príncipe da Privataria renova na coleção o tema das privatizações da Era FHC e traz novas acusações de compra de votos de parlamentares para a aprovação da emenda constitucional da reeleição, que possibilitou ao próprio presidente FHC concorrer a um segundo mandato consecutivo logo depois, em 1998.


Ainda nem acabei de ler todos os livros que tenho aqui e lá vou eu correr atrás deste O Príncipe da Privataria. Um dos que estão na fila sem sequer ter sido iniciado é o livro do Camarotti, já citado aqui. Aliás, ninguém pode dizer que esta coleção História Agora é parcial. Ela é plural. Tem tanto os livros do Amaury (do grupo Record-IURD) e do Palmério como o livro do Camarotti, o homem da Globo News que deu para todo o mundo o furo de reportagem da eleição do Papa Francisco. O Príncipe da Privataria irá se juntar ao Segredos do Conclave na fila. Tomara que não por muito tempo.


Um comentário:

  1. Para mim o FHC foi o terror dos aposentados a quem chamou de vagabundos. Cometeu a covardia com essa classe que não tem como defender seus direitos. Ele prefere o lugar entre os fortes. Defende a descriminalização (diga-se melhor: a liberação) das drogas, porque também não teve a coragem de combater os grandes traficantes. Agora está se imortalizando como tal na ABL (se é que isso é imortalizar-se - todo ser terreno vai feder igual debaixo da terra). Apenas a História vai gravar a sua vaidade e arrogância, para todo o sempre. Sempre ao lado dos fortes e amaldiçoado pelos velhinhos que hoje padecem por sua ação pusilânime.

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