Luiz Carlos Nogueira
Observação inicial: não cuidei de
corrigir eventuais palavras, caso tenham sido grafadas com erro. Tampouco me preocupei em examinar
as concordâncias, verbais, nominais, etc., porque se a resposta demorasse muito
tempo para ser dada, apagaria o fogo da discussão que tem por objetivo a
reflexão. A publicação neste blog é para facilitar a formatação e os destaques
que não consigo colocar no Facebook.
Bom, como você colocou a
condicional: “SE NÃO FOSSE o egoísmo humano, o comunismo seria a melhor
solução”, vê-se logo que no mundo real não é possível ignorar que Karl Marx se
deixou levar pelo ódio de classe (e aí entra o egoísmo, com o que a filantropia
não funciona), o que invalida uma utopia do tipo da de Thomas Morus. Aliás, no
Brasil esse ódio originário da cartilha marxista, é disseminado explicitamente,
por exemplo, no livreto do Diógenes Arruda, sob o título “A educação
Revolucionária do Comunista” (Editora Anita Garibaldi Ltda, São Paulo, 1982),
podemos recolher algumas frases que identificam esse sentimento, conforme
segue:
“[...] Cultivar o ódio de classe aos
inimigos do proletariado e do Partido e trazê-lo sempre vivo na consciência é
um dever sagrado de cada
comunista como combatente proletário-revolucionário de vanguarda, como
marxista-leninista. Na luta, e só na luta, é que se revelam as qualidades e as
virtudes do comunista ou as suas debilidades, vacilações, claudicações,
inclusive seu completo fracasso; e é também nela que se comprovam sua dedicação
e fidelidade sem limites à causa da revolução. [...]” (pág.31)
(*)
Minha observação: “sagrado ? “
“[...] Em atividades cheias de
dificuldades e riscos, é comovente e admirável que estes camaradas lutem quase
com desprezo à vida.[...]”
(pág.44)
(*) Minha observação: “desprezo à vida?”
“[...] Ser comunista é.....[...] É ser um combatente implacável e audaz contra os inimigos de classe do proletariado
e do Partido e dar provas diante deles de firmeza proletária-revolucionária
inabalável e de coragem exemplar, com
o sacrifício da própria vida se assim for necessário. É seguir, contras
os inimigos de classe do proletariado e do Partido, esta máxima de Horácio: ‘Se não sou a lâmina que corta, serei a
pedra que afia’” (pág. 68)
(*)
Minhas observações: “implacável ?” , “ com o sacrifício da própria vida se
assim for necessário?)
Já com vistas à Fundação Ford, é
de se notar que a entidade foi fundada em 1936, por Edsel Ford, filho de Henry
Ford (este que pelo seu antissemitismo, foi condecorado por Hitler com a Ordem de Mérito da Águia Alemã em 30 de julho de 1938).
A Fundação distribui recursos por todas as causas de “Justiça social”.
“ambientais” e em defesa das “minorias” de bandeiras esquerdistas. Portanto,
com isso se verifica um fato de interessante contradição: Se Henry Ford, o pai
de Edsel, trabalhou e gerou riquezas e fez deslanchar o capitalismo, agora a
Fundação Ford, criada pelo seu filho, faz uma lambança, atacando para derrubar
o sistema que permitiu que ele próprio (Edsel) fosse um bilionário sem precisar
pegar no pesado.
Por outro lado, mas seguindo essa
mesma linha, secundando a Fundação Ford, vem a Fundação Rockefeller, de
existência centenária, que se enveredou fortemente pela cruzada ambientalista,
conforme cuidou de relatar toda a sua política, uma equipe de investigadores da
Revista Executive Intelligence Review, que produziu o livro intitulado “Máfia
Verde: O ambientalismo a serviço do Governo Mundial”.
Ayn Rand, mostra para aqueles
que culpam o dinheiro pelos males do mundo, através do discurso de Hank Readen:
“Então o senhor acha que o
dinheiro é a origem de todo o mal? O senhor já se perguntou qual é a origem do
dinheiro? O dinheiro é um instrumento de troca, que só pode existir quando há
bens produzidos e homens capazes de produzi-los. O dinheiro é a forma material
do princípio de que os homens que querem negociar uns com os outros precisam
trocar um valor por outro. O dinheiro não é o instrumento dos pidões, que pedem
produtos por meio de lágrimas, nem dos saqueadores, que os levam à força. O
dinheiro só se torna possível através dos homens que produzem. É isto que o
senhor considera mau?”
Ora, alguns herdeiros, por
exemplo, dos Fords, dos Rokefellers e outros bilionários fecham os olhos e
fazem ouvidos moucos para essa lógica, porque não precisaram passar pelas
labutas empreendidas para efetuarem as trocas voluntárias para acumularem suas
fortunas, por isso não lhes dão valor. Então o que justifica dizerem que o
capitalismo é mau, se são milionários sem esforços?
Assim, com vistas ao Governo
Mundial que já é uma idéia incorporada no ideário de algumas entidades
esotéricas ou assemelhadas, reforça-se quando Mikhail Gorbachev era ainda presidente da União Soviética, fundou
uma ONG sob a denominação de Green Cross International (Cruz Verde
Internacional), tendo elaborado juntamente com Maurice Strong que presidiu a
ECO-92, a
chamada Carta da Terra, e conforme Dom Bertrand de Orleans e Bragança (Psicose Ambientalista, Os bastidores do
ecoterrorismo para implantar uma “religião” ecológica, igualitária e anticristã
– IPCO, 3ª ed. S.Paulo, 2012-pág.93):
“Da ECO-92 para cá, o ambientalismo foi progressivamente revelando os seus fins
e aplicando a radicalidade dos seus métodos. Montou um aparato científico para
justificar o seu terrorismo; e contra as pessoas ou classes que se opõem ao
novo decálogo, montou uma inquisição persecutória. Em artigo intitulado Eco 92: Aparência
e Realidade profunda, o prof. Plínio Corrêa de Oliveira expõe alguns itens em
que desvenda a realidade profunda da Eco-92. (os intertítulos são do próprio
artigo):
Autoridade ecológica
universal — “A reunião
de chefes de Estado foi o primeiro passo para a constituição de uma autoridade
ecológica mundial, sob a qual todas
as nações se apagariam para ir formando um só magma universal”.[...]
Não é uma tarefa fácil resumir todas essas mazelas para essa
página do Facebook, tanto que indicarei ao final, alguns livros nos quais você
poderá, se quiser, desarmando sua disposição de espírito, tirar suas conclusões
pessoais, calcadas em maiores informações que refogem à cada instante, do
domínio da população alheada pelas distorções midiáticas, às vezes propositais
ou não.
Ainda com respeito à questão ambiental, há uma orquestração
como alguns já denominam de ecoterrorista, carregada de intenções que não são
das melhores (excetuam-se nesse movimento, algumas ONGS sérias, que realmente
prestam bons serviços sociais). Portanto, mencionarei algumas declarações de
algumas “celebridades” pessoas que muita gente desconhece o que pensam:
Al Gore,
ex-vice-presidente dos EUA, declarou em 1989: “Ao contrário dos que os brasileiros pensam, a
Amazônia não é deles, mas de todos nós”.
Timothy E.Wirth, presidente da United Nations
Foundatrion, ex-senador e ex-assessor de
Al Gore, disse: “Ainda que a teoria
do aquecimento global esteja errada, estaremos fazendo a coisa certa em termos
de política econômica ambientalista’.
Stephen H. Schneider, professor de Biologia Ambiental e
Mudança Global da Universidade Stanford, declarou que: “Isso, naturalmente,
implica a obtenção de muita cobertura da mídia. Portanto, temos que oferecer cenários assustadores, fazer simplificações,
declarações dramáticas, e fazer pouca
menção de quaisquer dúvidas que possamos ter.”
Monika Kopacz, pesquisadora ativista: “Só o exagero sensacional cria o caso que
vai atrair a atenção dos políticos e dos leitores. Sim, os climatólogos podem
exagerar, mas no mundo de hoje essa é
a única forma de garantir qualquer ação política, e mais ainda, mais verbas federais.”
As pessoas se esquecem de
que o agronegócio é que alimenta o mundo. Não é à-toa que David
Attenborough, diretor de The Optimum Population Trust, assim se pronunciou:
“Eu já vi a vida selvagem ameaçada pela crescente pressão humana em todo o
mundo, e não é por causa da economia ou da tecnologia. É que por trás de cada
ameaça está a estarrecedora explosão dos números da população humana. Qualquer ambientalista sério sabe
perfeitamente bem que o crescimento da população é o cerne de todos os
problemas ambientais” (The Telegraph, 14-4-2009).
A última observação que faço,é
que assuntos como: direita e esquerda, comunismo e capitalismo, ambientalismo e
outros dessa linha de complexidade, requerem que conheçamos ambos os lados que
se opõem entre si, para nos situarmos de forma refletida e racionalizada.
Livros que recomendo a leitura:
1-)
Psicose Ambientalista, Os bastidores do ecoterrorismo para implantar uma
“religião” ecológica, igualitária e anticristã – Dom Bertrand de Orleans e
Bragança - IPCO, 3ª ed. S.Paulo, 2012.
2-)
Desordem e Retrocesso na Guerra do
Indigenato. Kalixto Guimarães. Cuiabá: Defanti Editora, 2013.
Para aquisição deste livro, o
interessado poderá entrar em contato com o autor (Kalixto Guimarães), via
e.mail: calixto_guimaraes@hotmail.com
3-) A Mentalidade Anticapitalista
/ Ludwig von Mises. - São Paulo : Instituto Ludwig von Mises Brasil, 2010.
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