de:
|
|
responder a:
|
artigos@joaoboscoleal.com.br
|
para:
|
nogueirablog@gmail.com
|
data:
|
14 de junho de 2013 01:04
|
assunto:
|
Na mesma moeda
|
enviado por:
|
cli12668.bounceret.com
|
:
|
Importante principalmente porque foi
enviada diretamente para você.
|
Imagens recebidas deste remetente são
sempre exibidas Não
exibir de agora em diante.
|
Senhor Editor,
Envio um novo texto, Na mesma moeda, para sua publicação.
Obrigado,
João Bosco Leal
Na mesma moeda
Acompanhando
o noticiário sobre as invasões de terras por índios com apoio e
incentivo de ONG's Internacionais, do CIMI - Conselho Indigenista
Missionário da Igreja Católica e da FUNAI - Fundação Nacional do Índio,
fico imaginando como se sentem os produtores rurais invadidos em relação
à incapacidade e à falta de interesse do Poder Executivo em
simplesmente fazer cumpri a lei.
E
para os que dizem que essa invasão não é crime, que a terra era dos
índios, lembro que todas as áreas possuem documentos originários do
Governo, que titulou ou vendeu terras devolutas há décadas ou, em muitos
casos há até mais de um século, quando tinha interesse em colonizar as
regiões centrais e norte do país e para isto incentivou a criação de
novas fronteiras agrícolas.
Ora,
se os títulos originais das terras são do Governo Federal, autorizado
pelo Congresso Nacional a emiti-los, invadi-las ou dizer que eram de
índios é desacreditar todo o Congresso, o Poder Executivo e o Judiciário
do país, que, ao longo dos séculos montou a estrutura democrática e
capitalista hoje vigente no país e que os ideólogos socialistas hoje no
poder pretendem destruir.
Mas
se isso ainda não convence, outro questionamento que coloco é sobre os
diversos direitos que estamos criando dentro de um mesmo país, quando
exigimos regimes de cotas raciais ou de qualquer outro tipo nas escolas e
direitos distintos aos índios que podem invadir, destruir e roubar sem
serem expulsos e presos por isso, pois independente de raça, cor da pele
ou mesmo ideologia, somos todos brasileiros e - pelo menos em tese -,
deveríamos ter os mesmos direitos e obrigações. A lei precisa ser igual para todos.
O
que estamos discutindo é o direito de propriedade, sem o qual deixaria
de existir a estrutura social capitalista em que vivemos, e esta é a
verdadeira intenção dos ideólogos de outro regime que estão por trás
dessas invasões e dos incentivos ao descumprimento de mandados
judiciais.
Em um de seus textos Rodrigo Constantino disse que "Tem
uma turma da elite culpada que chama isso de justiça, desde que não
cheguem até a SUA linda casinha no conforto urbano, protegido pela
polícia "fascista"...".
Imagino
qual seria o tratamento dado aos produtores rurais que invadissem,
destruíssem e roubassem as sedes dessas ONG's, as chácaras, seminários e
prédios onde residem os Salesianos, os padres que comandam o CIMI, e as
casas onde residem os dirigentes, antropólogos e ambientalistas da
FUNAI.
Certamente
a Presidente da República não iria convocar ministros para se reunir
com todos os lados envolvidos declarando que, com isso, estava buscando
uma solução pacífica. Não iria gastar milhões com o envio e manutenção
de homens da Força Nacional de Segurança para ficarem simplesmente
observando as áreas invadidas sem nada fazer e até protegendo os
invasores.
E
é assim porque a cúpula do Poder Executivo no país - que a comanda - é
ideologicamente favorável à destruição do regime capitalista, para a
implantação do socialismo (quem sabe Bolivariano). Nos países onde isso
já ocorreu, a destruição do sistema produtivo foi o caminho mais
utilizado - como nos exemplos mais recentes, de países vizinhos e da
América Central -, pois como sua consequência ocorre a miséria, abrindo
as portas para os ideólogos socialistas alegarem ser a mudança de regime
a única solução.
O
pagamento na mesma moeda, com produtores rurais invadindo, destruindo e
saqueando a estrutura que está por trás disso, certamente provocaria
uma solução mais rápida, equilibrada e definitiva.
João Bosco Leal www.joaoboscoleal.com.br
*Jornalista e empresário
Nenhum comentário:
Postar um comentário